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RIPSA no Estado: inovação na gestão da informação em saúde no Brasil?
RIPSA in the States: innovation in brazilian health information management?
Registro en:
MORAES, Ilara Hämmerli Sozzi de et al. RIPSA no Estado: inovação na gestão da informação em saúde no Brasil? RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 1-18, ago. 2013. Suplemento.
1981-6278
10.3395/reciis.v7i2.Sup1.824pt
1981-6278
Autor
Moraes, Ilara Hämmerli Sozzi de
Lima, Vanessa
Risi Junior, João Baptista
Quevedo, Dulce
Dias, Nidilaine Xavier
Resumen
Considera-se que a atual práxis fragmentada da Informação e Tecnologia de Informação em Saúde (ITIS) não atende à complexidade dos processos de saúde/doença/cuidado, limitando a capacidade de resposta do Estado brasileiro. Procurando encontrar alternativas, analisa-se a Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA) em seu movimento de descentralização para os estados indagando se suas características podem ser consideradas inovações na gestão da ITIS. Estudo qualitativo, exploratório, de estudo de caso, recorre à análise de documentos produzidos pela Ripsa e à observação participante, contemplando a perspectiva nacional e cinco contextos dos estados-piloto da descentralização/RIPSA. Realizase levantamento bibliográfico sobre o conceito de consenso, importante característica da RIPSA. As bases políticas e técnicas de concepção da iniciativa são lançadas em 2006-2007. De 2008 a 2012, os estados preocupam-se em cumprir a ‘metodologia ripsa’, sintetizada no slogan: Produzir Conhecimento para Ação. Com dimensões comuns às Unidades Federativas, evidenciam-se vários determinantes para as diferenças: apoio político institucional das autoridades estaduais; dinâmica organizacional da Secretaria Estadual de Saúde; envolvimento de instituições externas; características das fontes de informação; e apoio da Ripsa Nacional. Apesar das limitações estruturais e políticas, a RIPSA constitui inovadora alternativa de gestão da ITIS, ao consolidar-se através de cultura colaborativa baseada no consenso. The current fragmented praxis of Information and Information Technology in Health (Informação e Tecnologia de Informação em Saúde - ITIS) does not meet the needs of Brazil’s complex health/illness/care processes, limiting the Brazilian government’s ability to respond to healthcare needs. This paper describes an analysis of the Interagency Network for Health Information’s (Rede Interagencial de Informações para a Saúde - RIPSA) decentralization program to determine whether its characteristics can be considered innovations in ITIS management. This qualitative, exploratory study, or case study, relies on an analysis of RIPSA documents and participant observation to assess the national perspective and the contexts of the five pilot states involved in the RIPSA decentralization. A review of the literature on consensus, an important characteristic of the RIPSA reforms, was conducted. The political and technical bases for the initiative were launched in 2006-2007. From 2008 to 2012, the states were concerned with following the ‘RIPSA methodology’, whose slogan was “Producing Knowledge for Action”. While several dimensions were common to the Federative Units, several determinants were found to account for the differences: political and institutional support from the state authorities; the organizational dynamics of the State Department of Health; the involvement of external institutions; the characteristics of the information sources; and the support received from National RIPSA. Despite its structural and political limitations, RIPSA is an innovative alternative to ITIS management because of its strategy of consolidating itself through a collaborative culture based on consensus.
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