Resumen
Inclui comentários dos palestrantes sobre o evento
O orçamento destinado ao setor Saúde tem sido historicamente insuficiente e o cenário tende a se agravar com a Emenda Constitucional 95/2016 que estabelece o congelamento dos gastos públicos por vinte anos. Além disso, o SUS vem sendo objeto de estratégias privatizantes. Há, no entanto, longe do modelo neoliberal, alternativas para que se amplie o orçamento do setor. O seminário 'Saúde sem dívida e sem mercado', realizado em 21/6, no Salão Internacional da Ensp/Fiocruz, abordou propostas como a auditoria da dívida pública, a taxação progressiva da propriedade, da renda e do lucro e a revisão das desonerações, além da mudança do modelo econômico. Confira a íntegra do primeiro dia do seminário. O evento os pesquisadores Áquilas Mendes, professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, Maria Lucia Fatorelli, coordenadora da Auditoria Cidadã da Dívida Pública, e Carlos Ocké-Reis, pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), na mesa Saúde: fontes de financiamento em disputa.