Objetivo: Avaliar a acurácia das informações de peso pré-gestacional, estatura, índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional e peso na última consulta de prénatal, segundo características maternas, variáveis sociodemográficas e de pré-natal. Métodos: O estudo foi desenvolvido com dados do questionário face a face e do cartão da gestante (padrão-ouro) do estudo “Nascer no Brasil, 2011 – 2012”. Para avaliar as diferenças entre as variáveis medidas e referidas, utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis para as variáveis dividas em quartis e para as variáveis contínuas, adotou-se o teste de Wilcoxon, gráficos de Bland & Altman, diferença média entre as informações medidas e referidas pelas mulheres, sensibilidade e coeficiente de correlação intraclasse (CCIC). Resultados: Houve uma a tendência a subestimação do peso pré-gestacional em 1,51kg (DP=3,4) e para o IMC em 0,8kg/m2 (DP=1,7) e superestimação da estatura em 0,75 cm (DP=3,0) e do peso na última consulta em 0,2 kg (DP=2,1). O coeficiente de correlação intraclasse para estatura obtido foi CCIC=0,89, peso pré-gestacional 0,96, IMC pré-gestacional 0,92 e peso na última consulta foi de 0,98. Conclusão: Os resultados aqui encontrados mostraram que os as variáveis antropométricas referidas foram válidos para a população de estudo, e podem ser utilizados em estudos com populações que tenham características semelhantes.Objective: This study assesses the accuracy of self-report of pregravid weight, height, pregravid body mass index (BMI) and weight at the last prenatal visit, according to maternal characteristics, socio-demographic and prenatal variables. Methods: The informations was obtained from a national hospital-based survey “Birth in Brazil, 2011 – 2012” with postpartum women through face to face questionnaire and prenatal card (gold standard). To evaluate the differences between the variables measured and reported, we used the Kruskal-Wallis test for variables divided into quartiles and for continuous variables, we adopted the Wilcoxon test, Bland & Altman, mean differences between the measured variables and self-reported by the women, sensitivity and intraclass correlation coefficient (ICC). Results: There was a tendency to women underestimate the pregravid weight 1,51kg (SD = ± 3.4) and BMI at 0.8kg/m2 (SD = ± 1.7) and a tendency to overestimate the height by 0.75 cm (SD = ± 3.0) and the weight at the last prenatal visit on 0.2 kg (SD = ± 2.1). The sensitivity was satisfactory for the study variables. The intraclass correlation coefficient for height obtained ICC = 0.89, pregravid weight ICC = 0.96, pregravid BMI ICC = 0.92 and weight at the last visit was ICC = 0.98. Conclusion: The present results indicated that anthropometric variables mentioned were valid for the study population, and can be used in studies of populations that have similar characteristics.