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Estudos histológicos das células glandulares dos insetos peçonhentos: I. os órgãos urticantes da largata de Automeris incisa Walker (Lepidoptera, Helmileucidae)
Histologische Untersuchungen an den Druesenzellen giftfuehrender Insekten: I. Die Nesselorgane der Raupe von Automeris incisa Walker (Lepidoptera, Hemileucidae)
Registro en:
BARTH, Rudolf. Estudos histológicos das células glandulares dos insetos peçonhentos: I. os órgãos urticantes da largata de Automeris incisa Walker (Lepidoptera, Helmileucidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 52, n. 1, p. 1 - 23, 1954.
0074-0206
10.1590/S0074-02761954000100006
1678-8060
Autor
Barth, Rudolf
Resumen
São apresentados dados histológicos das glândulas com secreção urtificante da largata de Automeris incisa: 1. A célula glandular é a célula tricogênea da cerda inoculante. 2. O núcleo demonstra o polimorfismo típico para glândulas com células grandes em insetos; êle ramifica-se em forma de tubos chegando até as partes apicais da célula. 3. São apresentadas modificações citológicas durante as fases da secreção. 4. As estruturas da cutícula correspondem diretamente a função do órgão urtificante. 5. A cerda, que dá a picada é uma cerda verdadeira com inserção modificada. Não possui um lugar predestinado para quebrar durante a picada. 6. Uma zona de articulação na base dos ramos laterais froma, junto com uma placa anular perfurada e com uma massa esponjosa de fechamento formada pela endocutícula, uma válvula impedindo um refluxo do líquido do ramo. Por isso, durante a picada a peçonha pode sair da cerda. 7. Além de ramos laterais com cerdas encontram-se outros com pêlos finos. Provávelmente os últimos espalham a peçonha em cima da pele, enquanto que os primeiros inoculam-na no tecido do inimigo.