Article
A refratariedade das aves ao "Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi" II. Refratariedade das galinhas desde o nascimento; Persistència da Refratariedade após Bursectomia; Infecções em ovos embrionados1
Registro en:
GUIMARÃES, F. Nery; LAGE, Helly A. A refratariedade das aves ao "Trypanosoma (Schizotrypanum) cruzi" II - refratariedade das galinhas desde o nascimento; persistência da refratariedade após Bursectomia; infecções em ovos embrionados. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 70, n. 1, p. 1- 11, 1972.
0074-0206
10.1590/S0074-02761972000100008
Autor
Guimarães, F. Nery
Lage, Helly A.
Resumen
"A refratariedade das galinhas ao T. (S.) cruzi, ocorre desde o nascimento e não é eliminada pela bursectomia hormonal. Noventa e oito pintos de 1 a 15 dias de vida (normais ou tratados com testosterona) inoculados com o T. (S.) cruzi foram negativos. Deste modo, dificilmente a refratariedade poderia ser interpretada como decorrência de um "anticorpo natural", uma vez que a bursectomia provoca uma queda na produção de anticorpos e das gamaglobulinas. Em cerca de 50% de ovos embrionados (normais ou tratados com o hormônio) foram vistos flagelados do 4º ao 12º dia de inoculação, observando-se ninhos de amastigotos em alguns embriões. Os pintos nascidos dos mesmos grupos dos ovos examinados e positivos, foram sistematicamente negativos pelo exame do sangue. Um deles sacrificado horas depois de nascido, mostrou amastigotos no coração, mas esses parasitos pareciam degenerados. Provavelmente, se alguns chegam a evoluir para tripomastigotos, estes são destruídos á medida que as células hospedeiras se rompem, e assim jamais são encontrados no sangue circulante.