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Freqüência e distribuição espacial de Aedes aegypti e Aedes albopictus (Diptera, Culicidae) no Rio de Janeiro, Brasil
Frequency and spatial distribution of Aedes aegypti and Aedes albopictus (Diptera, Culicidae) in Rio de Janeiro, Brazil
Registro en:
CAMARA, Tamara Nunes de Lima; HONÓRIO, Nildimar Alves; OLIVEIRA, Ricardo Lourenço de. Freqüência e distribuição espacial de Aedes aegypti e Aedes albopictus (Diptera, Culicidae) no Rio de Janeiro, Brasil. Cad. Saúde Pública, v.22, n.10, p.2079-2084, out, 2006.
0102-311X
1678-4464
Autor
Camara, Tamara Nunes de Lima
Honório, Nildimar Alves
Oliveira, Ricardo Lourenço de
Resumen
No presente estudo,procuramos avaliar a freqüência de Aedes aegypti e Ae. albopictus dentro e fora das casas de bairros urbanos,suburbanos e rurais nos municípios de Nova Iguaçu e Rio de Janeiro,Brasil,no período de agosto de 2002 a julho de 2004.A maioria das fêmeas e dos machos de Ae. aegypti foi capturada em ambientes urbanos (56%) e no intradomicílio (78%),o que demonstra maior freqüência dessa espécie em se abrigar no interior de casas e em áreas de maior concentração populacional humana,caráter que aumentam as chances de seu contato com humanos. Já fêmeas e machos de Ae. albopictus foram mais presentes em áreas rurais (93%) e no peridomicílio (90%),demonstrando maior freqüência em se abrigar em áreas com elevada cobertura vegetal e população humana mais rarefeita,atitude que diminui as suas chances de contato com humanos e,por conseguinte,de veiculação do vírus dengue nessa área We evaluated the intra- and peri-domiciliary distribution of Aedes aegypti and Ae. albopictus in urban, suburban, and rural districts in the municipalities of Nova Iguaçu and Rio de Janeiro,Brazil,from August 2002 to July 2004. Mostly Ae. aegypti females and males were captured in urban areas (56%) and indoors (78%), suggesting a preference by this species to rest inside houses and in areas with high human density,a behavior that favors vector-human contact. Meanwhile, Ae. albopictus females and males were much more common in rural areas (93%) and outdoors (90%),demonstrating their preference to rest in areas with more vegetation, reducing both the probability of vector-human contact and thus their potential role in dengue transmission in the area.