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A comunicação cinematográfica como dispositivo de produção de saúde no cotidiano
Cinematographic communication as a tool for everyday health promotion
Registro en:
TAVARES, Rafael Cavadas. A comunicação cinematográfica como dispositivo de produção de saúde no cotidiano. RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 6, n. 2, p. 1-3, ago. 2012. Suplemento.
1981-6278
10.3395/reciis.v6i2.Sup1.627pt
1981-6278
Autor
Tavares, Rafael Cavadas
Resumen
Na última década, desde o sucesso bilheteria de Cidade de Deus (2002), passando por Tropa de Elite (2007) com direito a uma sequência em 2010 (Tropa de Elite 2), a cinema brasileiro tem abordado a questão do consumo de drogas em diversas perspectivas associadas a problemas sociais, econômicos, políticos e culturais de diferentes matizes. Há poucas semanas, dois novos títulos ocuparam salas de exibição, em todo o país, tendo como pano de fundo o uso de álcool e outras drogas. O drama Paraísos Artificiais (2011), do diretor Marcos Prado, e a comédia E aí, Comeu? (2011), assinada por Felipe Joffily, são os exemplos mais recentes de como a cinematografia nacional tem posto o uso de drogas em debate sem necessariamente tornar evidente a inserção da Saúde em tal discussão. In the last decade, the box office success of “City of God” (2002), followed by “Elite Squad” (2007) and its 2010 sequel (“Elite Squad: The Enemy Within”), has led Brazilian cinema to approach the subject of drug use as a social, economic, political, and cultural problem. A few weeks ago, two new movies portraying thematic alcohol and drug use opened in theaters across the country. The drama “Artificial Paradises”, by director Marcos Prado, and the comedy “So, Have You Eaten?” (2011), by Felipe Joffily, exemplify Brazilian cinema’s role as a medium for debating drug use—a medium that nevertheless avoids discussing drug use’s concomitant health concerns.