dc.contributorKano, Flora Satiko
dc.contributorCarvalho, Luzia Helena
dc.contributorKano, Flora Satiko
dc.contributorBueno, Lílian Lacerda
dc.contributorPascoal, Vanessa Peruhype Magalhães
dc.contributorJangola, Soraya Torres Gaze
dc.creatorLima, Barbara Andreza Soares
dc.date2017-06-23T19:19:08Z
dc.date2017-06-23T19:19:08Z
dc.date2017
dc.date.accessioned2023-09-26T20:47:20Z
dc.date.available2023-09-26T20:47:20Z
dc.identifierLIMA, Barbara Andreza Soares. Avaliação das células B de memória na malária por Plasmodium vivax: contribuição no entendimento da imunidade humoral de longa duração. 2017. 85 f. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde)-Instituto René Rachou, Fundação Oswaldo Cruz, Programa de Pós - Graduação em Ciências da Saúde, Belo Horizonte, 2017.
dc.identifierhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/19505
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8863907
dc.descriptionA invasão dos eritrócitos pelo parasito da malária garante o estabelecimento da infecção e é responsável pelos sintomas clínicos da doença. Dessa forma, existe um grande interesse no desenvolvimento de vacinas que possam induzir a produção de anticorpos com capacidade de bloquear a invasão dos eritrócitos e consequentemente interromper o ciclo biológico do parasito. No caso do Plasmodium vivax, a invasão do eritrócito é altamente dependente de uma proteína do complexo apical do parasito -- Duffy binding protein II (DBPII) -- que reconhece o antígeno de grupo sanguíneo Duffy -- DARC (Duffy Antigen Receptor for Chemokines) -- na superfície dos reticulócitos humanos. Embora a importância dos anticorpos na imunidade contra a malária esteja bem estabelecida, os fatores que estão diretamente envolvidos no mecanismo de desenvolvimento de células B de memória (MBCs) de longa duração são pouco conhecidos, o que faz-se necessário o conhecimento, especialmente para o desenvolvimento de uma vacina contra essa doença. No presente trabalho avaliamos a resposta imune adquirida contra o P. vivax em uma população exposta uma única vez a esse parasito em um surto ocorrido na região metropolitana de Minas Gerais, após 12 anos da infecção. A persistência de anticorpos contra as proteínas de fase sanguínea de P. vivax (MSP1 - 19 e DBPII), além dos protótipos vacinais baseados em DBPII (DEKnull e DEKnull2) foram avaliados por sorologia convencional (ELISA). Foram avaliadas também, células B de memória (MBCs) específicas diferenciadas em células secretoras de anticorpos (ASCs) IgG+ e IgM+ foram avaliadas pelo ensaio de ELISpot. Além disso, no presente trabalho foram avaliadas as MBCs circulantes e anticorpos anti-P. vivax (MSP1-19, variantes e protótipos vacinais de DBPII) em residentes de área endêmica, com infecção aguda e não-aguda. Os resultados mostram que, embora os anticorpos produzidos após uma única e curta exposição ao P. vivax são de curta duração, uma vez que, anticorpos específicos não foram observados para nenhuma das proteínas avaliadas nesse trabalho após 12 anos da ocorrência do surto, as MBCs específicas aos antígenos de P. vivax ainda são detectadas. De forma interessante, o protótipo DEKnull2 apresentou alta imunogenicidade com 52% de produção de ASCs IgG+ em indivíduos expostos ao surto. Além disso, observamos que a resposta de MBCs IgM+ específica para DBPII e DEKnull2 foi mais robusta que a encontrada para MBCs IgG+ Com relação aos indivíduos de área endêmica podemos observar que o acúmulo de exposição ao P. vivax leva a expansão de MBCs atípicas. Este trabalho permitiu observar que uma única exposição ao P. vivax é capaz de induzir a produção de MBCs de longa duração contra a DBPII e seus protótipos, e que apenas a exposição contínua a esse parasito é capaz de levar ao aumento das MBCs atípicas.
dc.descriptionCAPES
dc.descriptionThe invasion of erythrocytes by human malaria parasites ensures the infection success and, consequently, the development of clinical disease. Thus, there is a great interest in the development of vac cines that can induce antibodies able to block parasite invasion. For Plasmodium vivax, only pathway known that P. vivax invade reticulocyte involved interaction between Duffy binding protein II (DBPII) -- the main vaccine candidate -- and the Duffy Antigen Receptor for Chemokines (DRAC) on reticulocyte surface. Although the importance of antibodies in the malaria immunity is established, it is not clear which factors are involved in generation of long-term memory B. Here, we investigated antibodies (Ab) and antigen-specific memory B cells MBCs) response in individuals of vivax malaria small outbreak after 12 years. In that time, the individuals were exposure to the single and brief P. vivax infection in the small village closed to Belo Horizonte, a non-endemic area from Brazil. The persistence of Ab against P. vivax proteins (MSP1-19 and DBPII), and synthetic DBPII (DEKnull and DEKnull2) were evaluated by ELISA. Evaluation of DBPII-specific MBCs IgG+ and IgM+ responses were also performed by an optimized B-cell ELISpot assay. In addition, MBCs and Ab response against MSP1-19 and DBPII were evaluated in individuals with malaria and no malaria infection from an endemic area in Brazil. The results show that although Ab response to P. vivax antigens were short-lived because antibody levels did not detected 12-years after a single and brief P. vivax exposure, MBC specific to P. vivax antigens were detected, suggesting MBCs are long-lived cells. Interestingly, DEKnull2 shows high immunogenity, and 52% of individuals exposed to P. vivax showed specific Antibody Secreting Cells (ASCs) IgG+ response. Moreover, DBPII and DEKnull2 – specific MBC IgM+ responses were more robust than MBCs IgG+. Regarding to individuals from malaria endemic area, we found expansion of atypical MBCs. In conclusion, our results show that specific MBC to DBPII are maintained for at least 12 years, longer than the cognate serum Ab, including no re-exposure group. Moreover, only in individuals with continuous malaria exposure expanded atypical MBCs. These results are highly encouraging for vaccine developers, since reinforce the hypothesis that vaccine based on DBPII should induce long-lasting protection against vivax malaria.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.rightsopen access
dc.subjectPl asmodium vivax
dc.subjectCélulas B de memória
dc.subjectDBPII
dc.subjectPlasmodium vivax
dc.subjectMemory B cells
dc.subjectDBPII
dc.subjectMalária vivax
dc.subjectPlasmodium vivax
dc.subjectLinfócitos B
dc.subjectSistema do Grupo Sanguíneo Duffy
dc.titleAvaliação das células B de memória na malária por Plasmodium vivax: contribuição no entendimento da imunidade humoral de longa duração
dc.typeDissertation


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