Papers presented at events
Bibliotecas particulares no Brasil do século XIX, fontes, abordagens e tendências temáticas
Registro en:
BESSONE. Tânia. Bibliotecas particulares no Brasil do século XIX, fontes, abordagens e tendências temáticas. In: AS MARCAS DA PROVENIÊNCIA E A CULTURA MATERIAL: CICLO DE PALESTRAS. Rio de Janeiro: UNIRIO; Fiocruz; PPACT/Mast, 2020. 14 p.
Autor
Bessone, Tânia
Resumen
Evento realizado por Grupo de Pesquisa "Estudos sobre Patrimônio Bibliográfico e Documental" e pelo Projeto de Pesquisa "A Eloquência dos Livros: Marcas de Proveniência Bibliográfica", ambos da UNIRIO. Realização e Organização: Projeto de Pesquisa "O ambiente digital e a memória: o papel dos arquivos"; The Oliveira Lima Library - The Catholic University of America; Consortium European Research Libraries; Biblioteca de Manguinhos/ICICT/Fiocruz; PPACT/Mast - Mestrado Profissional Programa de Pós-graduação em Preservação de Acervos de Ciência e Tecnologia. A história do livro e dos impressos possibilitou numerosos estudos, sobretudo ao longo do século XX e tomou significativo impulso no século XXI. Um dos primeiros historiadores a refletir sobre a questão, sugerindo abordagens contemporâneas, foi Lucien Febvre. O livro, escrito com Henri-Jean Martin e publicado postumamente - L’apparition du livre - transformou-se em um clássico e colaborou para ampliar os estudos centrados na história do livro. Outros historiadores sugeriram diversas abordagens, recortes e metodologias que privilegiaram a imprensa, as técnicas de produzir livros, as formas de organização de vários tipos de bibliotecas particulares, públicas, algumas preciosas bibliotecas principescas, enfim, uma enorme gama de possibilidades. As fontes de estudos tornaram-se cada vez mais diversificadas à medida que acervos e arquivos foram explorados. Daniel Mornet, por exemplo, concentrou-se em catálogos de bibliotecas como fonte de seus estudos, lançando uma pergunta básica, anunciada por tantos outros estudiosos: o que liam esses homens? A partir daí, a busca de novas abordagens tem-se ampliado significativamente. Grandes ou pequenos conjuntos de livros, com proprietários que nem sempre se preocuparam com a sua organização, passaram a ser esquadrinhadas através de fontes cartoriais, jornais, revistas, testemunhos, memórias, relatos que trouxeram novos subsídios aos estudos, inserindo-os no contexto social de seu tempo.