Dissertation
Reações adversas a medicamentos: conhecimento e atitudes dos profissionais de saúde em um hospital-sentinela de ensino
Adverse drug reaction: knowledge and attitudes of health professionals in a teaching hospital-the sentinel
Registro en:
PINHEIRO, Helena Carmen Guerra. Reações adversas a medicamentos: conhecimento e atitudes dos profissionais de saúde em um hospital-sentinela de ensino. 2008. 85 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Saúde Pública) - Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2008.
Autor
Pinheiro, Helena Carmen Guerra
Resumen
Foi realizado um estudo seccional (inquérito “institucional”), no período de abril a
julho de 2008, para coleta de dados com a aplicação de um questionário, com o objetivo
de analisar o conhecimento e as atitudes dos profissionais de saúde acerca das suspeitas
de reações adversas a medicamentos em um hospital-sentinela de ensino. Participaram
desta análise 126 profissionais de saúde, compreendendo três categorias – médica,
farmacêutica e de enfermagem –, envolvidas diretamente com a cadeia terapêutica e
atividades de ensino. As informações resultantes das variáveis possibilitaram a
caracterização dos profissionais da amostra, demonstrando a maior freqüência do
gênero feminino (N=74; 58,7%), a maioria na faixa etária 41 a 50 anos (N=53; 42,1%)
e a idade média de 44 anos, tempo de formados entre 21 e 30 anos (N=50; 39,7%),
tempo na instituição de 11 a 20 anos (N=54; 42,9%), carga horária semanal de 4 às 20h
(N=74; 58,7%) e a maioria porta diplomas de pós-graduação (N=95; 75,4%). Foram
também descritos seus conhecimentos e atitudes, em relação às reações adversas a
medicamentos, em que se relatam determinados resultados: os conhecimentos
adquiridos sobre RAM no hospital, foram considerados insuficientes na opinião da
maioria (N=55; 43,7%), enquanto 94,5% (N=119) referiram que se mantém atualizados
sobre as RAM. Citaram que procuram como fontes de informação os livros-textos
(N=71; 29,5%), ao que se seguem as revistas científicas (N=46; 19,1%) e palestras
(N=45; 18,7%), bem como cerca de metade (N=68; 54,0%) foi capaz de assinalar a
definição de RAM totalmente correta. Nas respostas relativas às atitudes que
costumavam adotar, destacam-se os fatos de que maior percentual dos profissionais
revelou com alguma freqüência indagar (N=120; 95,2%) e menor percentual nunca
informar (N=9; 7,2%) aos pacientes sobre a ocorrência de possíveis RAM. Algumas
dessas informações permitiram, na Instituição pesquisada, proposições de medidas de
adequação da Farmacovigilância na busca da promoção do uso seguro e também
racional de medicamentos, minimizando a ocorrência de RAM. It was made a cross-sectional study ("institutional" survey) in the period from April to
July 2008, to gather data with the application of a questionnaire. Its aim was to analyze
the knowledge and the health professionals attitudes about the suspected adverse drugs
reactions in a teaching sentry hospital. One hundred twenty six health professionals
(medical doctors, pharmacists and nurses) took part of this analysis, which participate
directly in the therapeutic chain and educative activities. Information obtained from the
data allowed the characterization of the sample, demonstrating the group was consisted
mostly by women (N=74; 58.7%), mean age 44 years old, time of past graduated
between 21 and 30 years (N=50; 39.7%) and had been in working in the institution for
11 to 20 years (N=54; 42.9%). Among the professionals working from 4 to 20 hours per
week (N=74; 58.7%) and the majority had masters degrees (N=95; 75.4%). So as the
description of their knowledge and attitudes, for Adverse Drugs Reactions (ADR),
which reported: the knowledge about ADR acquainted in the hospital, were considered
insufficient in view of the majority (N=55; 43.7%), 94, 5% (N=119) reported that they
keep updated about ADR and seeking cited as sources of information the books (N=71;
29.5%), followed by scientific publications (N=46; 19.1%) and lectures (N=45; 18.7%)
and the definition of ADR marked by the majority was totally correct (N=68; 54.0%). In
their responses on the attitudes that they tended to adopt, there is enhanced the greater
percentage of professionals that has ask with some frequency (N=120; 95.2%) and the
minority never inform (N=9; 7.2%) the patients about the possible occurrence of ADR.
Some of this information enabled in the institution searched, proposals for measures of
implementation of Pharmacovigilance in the quest for promoting the safe and rational
use of medicines so as to minimizing ADR.