Article
Estudos histológicos nas células glandulares do insetos peçonhentos: III. parte: sôbre as áreas glandulares da largata de Sibine nesea (Stoll-Cramer, 1781) (Lepidoptera, Eucleidae)
Histologische Studien an den Druesenzellen giftfuehrender Insekten: III. Teil: Ueber die Druesenfelder der Raupe von Sibine nesea (Stoll-Cramer, 1781) (Lepidoptera, Eucleidae)
Registro en:
BARTH, Rudolf; JUNQUEIRA, José Lôbo. Estudos histológicos nas células glandulares do insetos peçonhentos: III. parte: sôbre as áreas glandulares da largata de Sibine nesea (Stoll-Cramer, 1781) (Lepidoptera, Eucleidae). Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v. 52, n. 3-4, p. 1 - 20, 1954.
0074-0206
10.1590/S0074-02761954000300002
1678-8060
Autor
Barth, Rudolf
Junqueira, José Lôbo
Resumen
Foram estudados os dois pares de áreas glandulares da largata de Sibine nesea. O primeiro par se localisa no 7° segmento abdominal enquanto o segundo está no 9° segmento abdominal. Estas áreas glandulares são semelhantes entre si em forma e função. São cobertas por espinhos que ficam em posição erecta e representam o aparelho inoculador. b) A cerda, pequena, se localisa na ponta do espinho com uma inserção modificada, de modo que sua base se afunila e ela se apoia firmemente sôbre a extremidade do espinho. c) O espinho representa uma evaginação da parede do corpo. É longo e apresenta em tôda a sua superfície escaminhas dirigidas para baixo e que aumentam de tamanho caminhando-se da extremidade para a base do espinho. d) A hipoderme que desce do espinho forma dentro da parede do corpo uma grande célula glandular que apresenta na extremidade apical uma zona radiada condutora da secreção dentro da célula. e) A hipoderme que desce do espinho é que vai formar o canal condutor da secreção que, saindo da célula glandular, vai ser conduzida e encher tôda a cavidade da mesmo e da cerda. f) O núcleo é fortemente polimorfo. g) A peçonha inoculada ocasiona irritações, queimaduras e mesmo flictenas na epiderme do homem.