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Hepatic pathology in Capillaria hepatica infected mice
Registro en:
GOTARDO, B.M.; ANDRADE, R.G.; ANDRADE, Z.A. Hepatic pathology in Capillaria hepatica infected mice. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 33, n. 4, p. 341-6, jul.-aug. 2000.
0037-8682
Autor
Gotardo, Bruna Magalhães
Andrade, Rodrigo Guimarães
Andrade, Zilton de Araújo
Resumen
A fibrose septal do fígado se desenvolve regularmente em ratos infectados pela Capillaria
hepatica. Com o fito de se verificar se tal tipo de fibrose também se desenvolve em camundongos,
20 animais foram infectados com 100 ou 300 ovos embrionados e examinados histologicamente
em vários períodos de tempo, entre 30 até 110 dias após inoculação. Os resultados demonstraram
que os camundongos desenvolvem inicialmente uma intensa hepatite aguda, difusa e focal, mas
logo estas lesões são moduladas, desaparecendo a hepatite reacional difusa e persistindo as
lesões em torno de ovos e restos de vermes. Alguns poucos vermes sobreviveram por todo o
período experimental. Embora a fibrose perisinusoidal tenha aparecido em torno das lesões
fibróticas focais, a fibrose septal não foi observada. Não se sabe por que a fibrose septal se
forma no rato infectado por C. hepatica, mas não no camundongo, mas o assunto merece
investigação, pois importantes aspectos da fibrogênese hepática poderiam estar implicados. Os
camundongos parecem melhor adaptados à C. hepatica que os ratos; nos primeiros, a infecção
é nitidamente autolimitada. Septal fibrosis of the liver regularly develops in rats infected with Capillaria hepatica. To find out whether such fibrosis also occurs in mice, 20 animals were submitted to infection with either 100 or 300 embryonated eggs and histologically examined after several periods of time, from 30 to 110 days afterwards. Results showed that mice developed acute, severe, diffuse and focal hepatic lesions that were soon modulated to focal areas of fibrosis containing eggs and worm remnants, despite the fact that a few worms remained alive, at least up to 110 days after inoculation. Areas of perisinusoidal fibrosis appeared in the proximity and around focal parasitic lesions, but clear-cut septal fibrosis was not observed. Whey septal fibrosis forms in rats, but not in mice during C. hepatica infection, only further studies can clarify. Mice seem to show better host/parasite relationship than rats in regard to C. hepatica infection.