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Caracterização do processo de doação de órgãos em uma região do nordeste brasileiro
Autor
Marinho,Christielle Lidiane Alencar
Santana,Joice Requião Costa De
Leite,Alana Mirelle Coelho
Conceição,Ana Isabel Cezário De Carvalho
Simas,Geisianne Carvalho Da Silva
Fernandes,Flávia Emília Cavalcante Valença
Institución
Resumen
Resumo Introdução: O processo de doação de órgãos e tecidos é definido por ações a fim de transformar um Potencial Doador (PD) em doador efetivo e inicia-se com o diagnóstico de morte encefálica. Objetivo: Analisar o perfil clínico e sociodemográfico dos potenciais doadores de órgãos, como também os fatores que influenciam na doação de órgãos. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal, retrospectiva e analítica realizada através da coleta de dados de 455 prontuários de pacientes com diagnóstico de Morte Encefálica, de uma Região do Nordeste brasileiro, utilizando formulário estruturado. Posteriormente realizaram-se análises descritivas e nas associações entre as variáveis independentes e dependente, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson Resultados: As faixas etárias de maior incidência foram entre 21 a 40 anos e 41 a 60 anos, com 33,8% cada, prevalecendo o sexo masculino (64,1%). Em relação à causa da morte, predominou o Trauma Cranioencefálico com 36,5%. Foram entrevistados 83,3% dos familiares e desses, 53,5% autorizaram a doação. Quanto à relação das respostas das entrevistas com os familiares e o sexo dos PD o sexo masculino se destacou com 59,01% das entrevistas positivas, quanto a entrevista e faixa etária, não foram encontradas diferenças significativas. Correlacionando o resultado das entrevistas familiares e a causa da morte, 40,63% destas tinham como causa o trauma cranioencefálico, e desse total, 63,63% tiveram a doação autorizada. Conclusão: A maioria dos doadores efetivos foram jovens e do sexo masculino, com prevalência do trauma craneoencefálico como causa da morte encefálica e da aceitação familiar para a doação.