O presente Relato de Experiência busca estabelecer uma possível comparação entre duas medidas educacionais adotadas pela Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, sendo uma delas as Classes de Correção de Fluxo (2001/2005) e a outra as Salas de Recuperação Intensiva (2012), ambas impactando o ensino de Matemática de forma nem sempre positiva. A partir de tal comparação realizamos um trabalho de formação continuada com cinco professores de Matemática de uma das 91 Diretorias de Ensino do Estado de São Paulo, em ATPC e Orientação Técnica, visando envolvê-los no processo de elaboração de um currículo simplificado, versando conteúdos curriculares, metodologias, materiais de apoio e formas de avaliação. A pertinência de tal comparação esta em salientar que apesar da descontinuidade das políticas públicas educacionais, as mesmas retornam frequentemente ao cenário educacional, sem ao menos passar por adequações ou análises que permitam aos seus idealizadores/implementadores um melhor ajuste às reais demandas da escola pública.Universidade Estadual Paulista, Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Faculdade de Ciências de Bauru