Artigo
Paródia e ironia em moralités légendaires de jules laforgue
Parody and irony in jules laforgue’s moralités légendaires
Registro en:
Revista do SELL, v. 4, n. 2, p. 1-11, 2014.
1983-3873
5118354033359103
Autor
Oliveira, Andressa Cristina de [UNESP]
Resumen
Jules Laforgue is a French Symbolist poet, he wrote poetry works such as Les complaintes, L’imitation de Notre-Dame, la lune, Le sanglot de la terre. In spite of mostly of symbolist poets write only poetry, he also dedicated himself to prose works such as Moralités Légendaires, a particular work in prose and extreme today as in the nineteenth century, he devoted himself to parody and irony. The novels that make up this book are the work of writing and tone of nuance. They refer to literary genres, without, however, respect their definitions. There are demarcation of famous texts, but that refer more to modes, themes, and aesthetic conventions. Here, the poet makes variations on familiar themes, and explore his Moralités arguments that belong to a cultural background: the myth of Hamlet, approached the novel here mentioned belong to a cultural heritage that an author set for posterity. In other novels, the author makes use of myths Greco-Latin and Judeo-Christian myths rewriting so parodic, ironic, looking for originality, doing the work of Symbolist and modern poet. Jules Laforgue é um poeta simbolista francês, autor das obras de poesia Les complaintes, L’imitation de Notre-Dame, la lune, Le sanglot de la terre. Apesar de a maioria dos simbolistas dedicar-se exclusivamente à poesia, Jules Laforgue escreveu Moralités Légendaires, uma singular obra em prosa e de extrema atualidade, pois, no século XIX, dedicou-se à paródia e à ironia. As novelas que fazem parte desta obra são um trabalho de escritura e de tonalidade, de nuança. Elas referem-se a gêneros literários, sem, todavia, respeitar suas definições. Fazem demarcação de textos célebres, mas remetem mais a modos, temas, convenções e estéticas. Aqui, o poeta faz variações sobre temas conhecidos, e suas Moralités exploram argumentos que pertencem a um fundo cultural: o mito de Hamlet, abordado na novela aqui mencionada, pertence a um patrimônio cultural que um autor fixou para a posteridade. Nas outras novelas, o autor se serve de mitos Greco-latinos e judaico-cristãos, reescrevendo mitos de forma paródica, irônica, procurando a originalidade, fazendo trabalho de poeta simbolista e moderno. Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, Araraquara, Rodovia Araraquara - Jaú, km 01, Bairro dos Machados, CEP 14801-000, SP, Brasil Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, Araraquara, Rodovia Araraquara - Jaú, km 01, Bairro dos Machados, CEP 14801-000, SP, Brasil