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Amazonian Manatees (Trichechus inunguis) inhabiting ans Equatorial Metropolis: historical records and mating activity near Belém, Northern Brazil
Fecha
2021Registro en:
LIMA, Renata Emin et al. Amazonian Manatees (Trichechus inunguis) inhabiting an Equatorial metropolis: Historical records and mating activity near belém, Northern Brazil. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, v. 31, n. 2, p. 1- 7, 2021.
0102-4337
10.18764/1981-6421e2021.12
1982-6421
Autor
Lima, Renata Emin
Costa, Alexandra Fernandes
Attademo, Fernanda Löffler Niemeyer
Hauser-Davis, Rachel Ann
Luna, Fábia de Oliveira
Siciliano, Salvatore
Institución
Resumen
O peixe-boi das Índias Ocidentais Trichechus manatus Linnaeus, 1758 e o peixe-boi-amazônico T.
inunguis (Natterer, 1883), ocorrem na Baía do Marajó e nas enseadas e canais próximos de Belém,
Pará, Brasil. O Grupo de Estudos de Mamíferos Aquáticos da Amazônia (GEMAM) coordena
desde 2005 uma rede colaborativa de informações sobre peixes-bois avistados e encalhados vivos
ao longo do litoral do estado do Pará, incluindo os arredores e arquipélago de Belém. A presença do
peixe-boi amazônico é confirmada por meio do resgate de diversos exemplares nas proximidades
da grande Belém e registros visuais realizados durante monitoramento da área. As amostras desses
peixes-bois estão alojadas nas coleções do MPEG e ICMBio, CMA. Em outubro de 2021, peixesbois-
amazônicos foram avistados nadando muito próximo a uma praia no distrito de Mosqueiro, em
Belém. Moradores e turistas fizeram imagens que evidenciam o comportamento de acasalamento
relatado na literatura para Trichechus spp. As águas nessa área são normalmente muito túrbidas, e
estes registros representam uma ótima oportunidade para entender esse comportamento. O recente
evento de acasalamento sugere que os peixes-boi-amazônicos estão reocupando toda a região da
grande Belém e seus arredores, bem como o litoral leste do estado do Pará. Os efeitos sinérgicos da
pandemia de SARS-CoV-2, com a diminuição de pessoas nas praias, e o cenário atual de mudanças
climáticas podem estar agindo combinadamente, o que seria uma esperança para esse sirênio
ameaçado de extinção.