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Capacitação tecnológica dos laboratórios farmacêuticos oficiais
Fecha
2008Registro en:
OLIVEIRA, E. R. de; MARTINS, J. V. B.; QUENTAL, C. Capacitação tecnológica dos laboratórios farmacêuticos oficiais. Revista de Administração Contemporânea, v. 12, n. 4, p. 953-974, 2008.
1415-6555
1982-7849
Autor
Oliveira, Eduardo Rangel de
Martins, José Vitor Bomtempo
Quantal, Cristiane
Institución
Resumen
Este artigo estuda a capacitação tecnológica dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais [LFO]
do Brasil. A análise da capacitação tecnológica pode iluminar ações próprias e governamentais
para um melhor desempenho das funções básicas dos LFO, assim como para a incorporação
de novas funções, em particular em gestão da inovação. O estudo inspira-se em pesquisas
realizadas por Figueiredo (2000, 2003a, 2003b) e Figueiredo e Ariffin (2003) para construir
uma grade de análise adaptada às peculiaridades da indústria farmacêutica e à legislação
sanitária vigente. A grade permite mapear, nas diferentes dimensões da capacitação
tecnológica (instalações, processos, produtos, equipamentos, capacidade organizacional e
gestão do conhecimento), o grau de desenvolvimento alcançado pelos LFO (rotineiro ou
inovador). Os LFO apresentam capacitação tecnológica rotineira desenvolvida especialmente
em Produtos e Processos. Encontram-se diferenças significativas nas demais dimensões.
Quanto às capacitações inovadoras, os LFO pouco avançaram. O principal problema de
curto prazo reside na dispersão dos esforços de capacitação. Em razão da base atual e dos
esforços, as perspectivas em Instalações, Processos e Capacidade Organizacional são
positivas. Entretanto, o menor investimento em Produtos e Gestão do Conhecimento pode
colocar em risco essas capacitações no futuro.