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O edentulismo no Brasil: epidemiologia, rede assistencial e produção de próteses pelo Sistema Único de Saúde
Fecha
2015Registro en:
SILVA, Erica Tatiane da; OLIVEIRA, Rommel Teodoro de; LELES, Cláudio Rodrigues. O edentulismo no Brasil: epidemiologia, rede assistencial e produção de próteses pelo Sistema Único de Saúde. Revista Tempus: Actas de Saúde Coletiva, Brasília, v. 9, n. 3, p. 121-134, set. 2015.
1982-8829
10.18569/tempus.v9i3.1790
Autor
Silva, Erica Tatiane da
Oliveira, Rommel Teodoro de
Leles, Cláudio Rodrigues
Institución
Resumen
O objetivo do estudo foi analisar a conjuntura nacional quanto ao perfil epidemiológico do edentulismo, rede de atenção à saúde bucal e produção de próteses no âmbito do Sistema Único de Saúde. Foram utilizados dados epidemiológicos do Projeto SBBrasil 2010 e investigada a distribuição das Equipes de Saúde Bucal (ESB), Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPDs) e tratamento protético no SUS. Foram elaborados mapas para investigação da distribuição geográfica de variáveis do estudo e realizadas análises descritivas e correlacionais. A prevalência de perda dentária foi alta, especialmente entre mulheres, idosos e indivíduos de baixo nível de escolaridade e renda familiar, com destaque da região Norte. As necessidades de prótese foram superiores nas regiões Norte e Nordeste. Houve correlação entre o número de CEOs por município com tamanho populacional (p<0,001; r=0,473), índice de desenvolvimento humano (p<0,001; r=0,165) e número de ESB (p<0,001; r=0,403). As produções laboratoriais e ambulatoriais foram superiores nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. Apesar dos avanços proporcionados pela Política Nacional de Saúde Bucal, permanece um quadro de alta prevalência de perda dentária, necessidade de tratamento protético e desigualdades na oferta dos serviços.