Article
A survey of planorbid molluscs in the Amazonian region of Brazil
Fecha
1983Registro en:
PARAENSE, W. Lobato. A survey of planorbid molluscs in the Amazonian region of Brazil. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, v.78, n. 3, p. 343-361, Jul./Sept. 1983.
0074-0276
10.1590/S0074-02761983000300011
1678-8060
Autor
Paraense, W. Lobato
Institución
Resumen
São apresentados os resultados de um levantamento da fauna de planorbídeos nos Estados brasileiros da bacia Amazônica, revelando a ocorrência de 14 espécies, 8 do gênero Biomphalaria, 4 de Drepanotrema, 1 de Antillorbis e 1 de Plesiophysa, além de uma população naturalizada de Helisoma duryi em Santa Rosa, município de Formosa, Goiás. É a seguinte a distribuição das espécies por gêneros, em ordem decrescente de frqüência (número de localidades entre parênteses): 1. Biomphalaria straminea (50): Acre, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Roraima; 2. B. occidentalis (30): Acre, Amazonas, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul; 3. B. schrammi (22); Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará; 4. B. amazonica (14): Acre, Amazonas e Rondônia; 5. B. glabrata (13): Distrito Federal, Goiás, Maranhão e Pará; 6. B. peregrina (4): Distrito Federal, Goiás ae Mato Grosso do Sul; 7. B. tenagophila (2): Distrito Federal e Goiás; 8. B. oligoza (2): Mato Grosso do Sul; 9. Drepanotrema lucidium (72): Acre, Amapá, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima; 10. D. anatinum (41): Acre, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima; 11. D. depressissimum (19): Acre, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará; 12. D. cimex (15): Acre, Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Pará; 13. Antillorbis nordestensis (3): Distrito Federal, Maranhão e Pará; 14. Plesiophysa ornata (1): Goiás. A B. glabrata é responsável pela transmissão do Schistosoma mansoni no nordeste do Pará, norte do Maranhão e centro de Goiás incluindo o Distrito Federal. A B. tenagophila, embora suscetível à infecção experimental pelo S. mansoni, até agora não foi encontrada naturalmente infectada na área. A B. straminea tem sido incriminada como vetora.