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Interações medicamentosas potenciais entre idosos em uso dos anti-hipertensivos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais do Ministério da Saúde do Brasil
Fecha
2014Registro en:
MIBIELLI, Pablo et al. Interações medicamentosas potenciais entre idosos em uso dos anti-hipertensivos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais do Ministério da Saúde do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, n. 9, p. 1947-1956, 2014
0102-311X
10.1590/0102-311X00126213
1678-4464
Autor
Mibielli, Pablo
Rozenfeld, Suely
Matos, Guacira Corrêa de
Acurcio, Francisco de Assis
Institución
Resumen
O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência
de interações medicamentosas potenciais entre
anti-hipertensivos e outros fármacos. Foi realizado
um inquérito domiciliar com pessoas de
60 anos ou mais de idade, residentes no Rio de
Janeiro, Brasil. Foram identificadas as interações
medicamentosas potenciais entre os antihipertensivos
com evidência estabelecida, provável
ou suspeita e com gravidade moderada ou
elevada. Foram entrevistados 577 idosos (média
de idade = 72 anos), 45,2% dos quais em uso de
anti-hipertensivos, sendo 31,0% deles sujeitos a
interações medicamentosas potenciais. A maioria
das interações foi moderadamente grave.
Comparados aos demais, os sujeitos às interações
medicamentosas potenciais têm chance acima
de 4 vezes de usar 5 ou mais medicamentos e
acima de duas vezes de ter sido hospitalizado no
ano anterior. Entre os pares de interações mais
frequentes, 75% produzem redução do efeito hipotensivo
(65/87), o que pode resultar em baixa
efetividade no controle da pressão arterial, prescrição
de mais medicamentos e risco de outros
efeitos adversos e de interações.