Article
A morning with Louis Pasteur: a short history of the “clean hands”
Fecha
2020Registro en:
DANIEL-RIBEIRO, Cláudio Tadeu; LIMA, Marli Maria. A morning with Louis Pasteur: a short history of the “clean hands”. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 36, n. 4, e00068619, 12p, 2020.
0102-311X
10.1590/0102-311X00068619
1678-4464
Autor
Araki, Alejandra S.
Brazil, Reginaldo P.
Hamilton, James G. C.
Vigoder, Felipe M.
Institución
Resumen
O artigo examina a história de Louis Pasteur do
ponto de vista de um filme clássico que foi projetado durante os Seminários Semanais do Instituto Oswaldo Cruz no final das atividades de 2017.
Embora bastante antigo, o filme The Story of
Louis Pasteur (Warner Bros., 1936) inspirou os
espectadores e deu lugar a um debate animado que
levou os autores a decidir publicar os comentários
da Coordenadora dos Seminários, do debatedor
convidado e do público. O filme incorpora personagens reais e fictícios para comunicar ao público
o legado de um dos maiores precursores da história da saúde pública. O artigo destaca os episódios
reais da biografia de Pasteur e também os ficcionais, sem desmerecer o trabalho dos criadores cinematográficos. O principal mérito do filme, um
dos primeiros passos de uma política de divulgação
científica, é de revelar a importância das vacinas
e da higiene das mãos na prevenção das doenças
infecciosas. Os autores argumentam que o cineasta retratou primorosamente a tenacidade do grande cientista na busca incansável por descobertas,
além de sua ideia de que somente o trabalho persistente pode levar a resultados recompensadores,
lembrando que o contexto criado por pesquisadores anteriores permitiu que Pasteur estabelecesse
paradigmas novos. Finalmente, os autores citam
trechos do filme que ilustram realidades que persistem até os dias de hoje: (i) a tendência da ciência de resistir, por inércia, aos paradigmas novos,
exemplificada pela oposição da comunidade de
ciência médica à proposição de práticas simples
como a lavagem de mãos e a fervura de instrumentos e (ii) a confiança excessiva, e até arrogância, de alguns especialistas, em vez da serenidade e
da humildade que nascem da pesquisa dedicada e
do conhecimento acumulado.