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Toxicidade oral aguda e avaliação dos efeitos pressóricos e renais causados pela oncocalyxona A
Fecha
2021Registro en:
SILVA, Paula Letícia Braga e et al. Toxicidade oral aguda e avaliação dos efeitos pressóricos e renais causados pela oncocalyxona A. Revista Fitos, v. 15, n. 1, p. 93-107, mar. 2021.
1808-9569
10.32712/2446-4775.2021.973
2446-4775
Autor
Silva, Paula Letícia Braga e
Costa, Laura Lícia Marcos da
Nogueira Júnior, Francisco Assis
Jorge, Antônio Rafael Coelho
Pereira, Jeanine Morais
Evangelista, Janaina Serra Azul Monteiro
Pessoa, Otília Deusdênia Loiola
Alves, Renata Sousa
Monteiro, Helena Serra Azul
Institución
Resumen
Neste estudo propõe-se avaliar os efeitos toxicológicos, pressóricos e renais da onco-A em modelos animais in vivo e ex vivo. A Oncocalyxona A (onco-A) isolada de Auxemma oncocalyx foi estudada nas doses 1, 3, e 10 µg/mL. Utilizou-se camundongos Swiss fêmeas (20-25g) para o teste de toxicidade oral aguda. Os dados foram comparados por teste t de Student, Two-Way ANOVA e pós-teste de Bonferroni (p<0,05). Foi estimado uma DL₅₀ ˃ 2000 mg/kg, os tecidos pulmonar, renal e cardíaco demonstraram alterações histológicas. Sobre os níveis pressóricos de ratos, a onco-A ocasionou redução significativa da pressão arterial média, alterou os níveis de creatinina e, observou-se alterações histológicas nos tecidos cardíaco e renal. Em perfusão de rim isolado a onco-A causou aumento na pressão de perfusão, fluxo urinário e resistência vascular renal. O ritmo de filtração glomerular encontrou-se reduzido nas concentrações de 1 µg/mL e 10 µg/mL e aumentado para a dose de 3 µg/mL. As fotomicrografias do tecido renal após a perfusão demonstraram alterações histológicas significativas induzidas pela onco-A. Pode-se inferir que, embora a onco-A tenha apresentado baixa letalidade em todos os protocolos experimentais realizados, mostrou evidências de toxicidade pulmonar, renal e cardíaca.