Thesis
O beber feminino: o olhar das mulheres
Fecha
2019Registro en:
SILVA, Maria das Graças Borges. O beber feminino: o olhar das mulheres. 2019. 194f. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2019.
Autor
Silva, Maria das Graças Borges
Institución
Resumen
Introdução: pesquisas apontam o crescimento do uso abusivo de álcool nas mulheres ao nível internacional e nacional. Este uso abusivo gera danos na vida social, psicológica e biológica. Analisar o padrão de consumo de bebidas alcoólicas em mulheres cadastradas na Estratégia de Saúde da Família do Recife, frente às suas representações sociais do consumo abusivo de bebidas alcoólica. Estudo exploratório descritivo, utilizou as abordagens quantitativa e qualitativa. Abordagem quantitativa amostragem 864 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, usou questionário sociodemográfico e o teste de identificação de problemas relacionado ao uso de álcool. Abordagem qualitativa norteada pelo referencial teórico metodológico das Representações Sociais e foi representada por 9 mulheres classificadas ao nível de risco pelo consumo de álcool e usou entrevista semiestruturada que é uma das estratégias de escolha mais comum para trabalhar as representações sociais e por fim (análise) integrado dos dados obtidos nas duas abordagens da pesquisa. Os resultados apontaram que 57,9% não bebe classificadas sem risco e 41,9%bebe classificadas em padrões de risco. Destas, 23,7% bebe de baixo risco, 11,9% bebe de risco médio e 6,3 % bebe de alto risco e predominantemente mulheres jovens. As classificadas de baixo risco o significado do uso abusivo de álcool, representou prazer e festividade e que não existe problema deste consumo; já as classificadas em médio risco e de alto risco o significado representou prazer e sofrimento, alegaram não ter danos relacionados ao consumo abusivo. Mesmo diante de alguns prejuízos vividos tais como, apagão, quedas, sexo desprotegido, pancreatite aguda e ansiedade. O álcool foi ancorado não sendo droga por todas as participantes. Os resultados revelaram elevada prevalência do padrão de consumo de risco nas participantes, recomendamos intervenções preventivas, educativas e redução de danos voltadas ao beber feminino nos serviços da Atenção Básica à Saúde.