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Influenza no Distrito Federal: operacionalização do sistema de vigilância e análise da situação epidemiológica
Fecha
2016Registro en:
LIMA, Tânia Sousa. Influenza no Distrito Federal: operacionalização do sistema de vigilância e análise da situação epidemiológica. In: ENCONTRO DA REDE DISTRITAL DE AVALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS EM SAÚDE, 1., 2016, Brasília. Anais [...]. Brasília: Fiocruz Brasília, 2016. Resumo.
Autor
Lima, Tânia Sousa
Silva, Erica Tatiane da
Reis, Priscilleyne Ouverney
Grisoto, Ana Luiza Sturion
Meneguessi, Geila Marcia
Segatto, Teresa Cristina Vieira
Institución
Resumen
Introdução: Atualmente, são escassos os estudos sobre a vigilância e epidemiologia da influenza no Brasil, inclusive no Distrito Federal (DF), sendo a maioria informes técnicos elaborados pela vigilância epidemiológica local ou pelo Ministério da Saúde. Tais evidências são fundamentais para o planejamento e avaliação dos serviços, especialmente frente ao aumento do número de casos e óbitos por Influenza A (H1N1) e precocidade da sazonalidade de 2016. Esse cenário, inclusive, levou à antecipação da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza no DF neste ano Objetivo: Descrever a operacionalização do sistema de vigilância e analisar a situação epidemiológica da influenza no DF. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo compreendendo pesquisa documental e análise de dados da vigilância epidemiológica da influenza. Foram investigados os marcos históricos, o arranjo organizacional do sistema atual, a situação epidemiológica de 2016 e as ações para enfrentamento desta sazonalidade no DF. Resultados: O histórico da evolução da vigilância da influenza no DF e seu arranjo organizacional atual evidenciam a contínua ampliação e fortalecimento deste sistema. Até a semana epidemiológica 30 de 2016, foram notificados 430 casos de síndrome respiratória aguda grave e 100 casos de síndrome gripal, com predominância do vírus Influenza A (H1N1) (n=136). Para o enfrentamento desta sazonalidade, foram desenvolvidas ações voltadas à vigilância epidemiológica e laboratorial, imunização, educação em saúde, integração entre a vigilância e os serviços de atenção à saúde, e preparação para eventos de massa. Conclusão: O desenvolvimento e organização da vigilância da influenza no DF estão em consonância com os aspectos normativos e organizacionais do sistema nacional, refletindo o cenário atual de sua ampliação e fortalecimento na Região Centro-Oeste. É necessária uma avaliação contínua da estrutura e capacidade de resposta do sistema local de vigilância, incluindo o monitoramento de indicadores epidemiológicos e dos serviços e o desenvolvimento de ações integrais e intersetoriais para prevenção e enfrentamento dessa doença.