TCC
Situação do tracoma em áreas de risco epidemiológico em setores censitários de Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma e Recife
Fecha
2015Registro en:
BARBOSA, Celivane Cavalcanti. Situação do tracoma em áreas de risco epidemiológico em setores censitários de Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma e Recife. 2015. 29 f. TCC (Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva) - Instituto Aggeu Magalhães, Recife, 2015.
Autor
Barbosa, Celivane Cavalcanti
Institución
Resumen
Objetivo: Descrever a situação do tracoma em 4 setores censitários da Região Metropolitana do Recife (RMR). Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de corte transversal, onde foram utilizados dados secundários provenientes do Inquérito Nacional Domiciliar de Tracoma realizado no estado de Pernambuco, sendo selecionados 4 setores censitários da RMR (Igarassu, Ilha de Itamaracá, Itapissuma e Recife) realizado no ano de 2014, a população alvo foram todos os residentes dos domicílios onde se tinham crianças com idade 1 a 9 anos 11 meses e 29 dias, todas as informações foram cedidas oficialmente pela coordenação da pesquisa. Resultados: Foram analisados os dados de 801 domicílios visitados nos setores censitários do Recife, Igarassu, Ilha de Itamaracá e Itapissuma. Nestes domicílios residiam 1443 moradores, sendo entrevistados 86,2 por cento. O número total de casos de tracoma encontrados foi 38 o que representa uma taxa de detecção média de 3,5 por cento. Já a taxas de detecção média nos 4 setores censitários entre as crianças de 1 a 9 anos examinadas foi de 6,6 por cento, ao analisar separadamente por setor investigado estas variam de 0 (zero) a 8,5 por cento. Conclusão: Os setores censitários de Ilha de Itamaracá, Itapissuma, Recife apresentaram taxas de detecção acima do padrão estipulado pela OMS que é de prevalência de tracoma ativo abaixo de 5 por cento para crianças de 1 a 9 anos, sendo Ilha de Itamaracá o maior deles com 8,5 por cento, Destarte, concluímos que esta doença é um problema de saúde pública nessas áreas