Artigo de periódico
Alguns aspectos epidemiológicos e controle da mancha de Ascochyta (Ascochyta phaseolorum) em caupi (Vigna unguiculata).
Registro en:
Fitopatologia Brasileira, v. 11, n. 4, p. 911-922, dez. 1986.
0100-4150
Autor
RIOS, G. P.
ZIMMERMANN, F. J. P.
FERNANDES, P. M.
Institución
Resumen
Estudou-se, no Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão (CNPAF), em Goiânia, Estado de Goiás, o progresso da mancha de Ascochyta em caupi, em monocultivo ou consorciado com milho, mandioca ou cana-de-açúcar. Os tipos de consorciação influenciaram de maneira significativa no número de lesões e área folia r necrosada, mas não tiveram influência no diâmetro da lesão. Os métodos de avaliação da doença que tiveram por base o número de lesões por folha e a área foliar necrosada foram apropriados no estudo dos efeitos dos sistemas de cultivo na incidência da doença, enquanto o diâmetro da lesão foi o método mais eficiente na diferenciação das cultivares quanto à resistência. A cultivar VITA 7 foi mais resistente que a BR POTY e a VITA 3, quando se utilizou o diâmetro da lesão ou a área necrosada como métodos de avaliação; a VIT A 3 apresentou o menor número de lesões. Pulverizações com benomyl, incorporação ou queima dos restos culturais ou mesmo o tratamento do solo com carbofuran não afetaram o desenvolvimento da mancha de Ascochyta.