Artigo de periódico
Degradação biológica e a durabilidade natural de espécies florestais da Amazônia em campo de apodrecimento no Acre.
Registro en:
Research, Society and Development, v. 12, n. 4, e10112440990, 2023.
2525-3409
Autor
FARIAS, S. M. de A. P.
SIVIERO, A.
PEREIRA, K. R. M.
MACEDO, P. E. F. de
SANTOS, R. S.
PASSOS, J. R. de S.
FURTADO, E. L.
Institución
Resumen
Este trabalho teve como objetivo avaliar a degradação biológica e a durabilidade natural de espécies florestais da Amazônia em campo de apodrecimento em Rio Branco no Estado do Acre. O trabalho foi desenvolvido no campo experimental da Embrapa Acre entre 2015 e 2022. As estacas medindo 0,05 x 0,05 x0,50 metros, foram distribuídas e enterradas aleatoriamente no campo de apodrecimento a 0,25 m de profundidade. As avaliações de campo foram realizadas trimestralmente registrando-se a incidência de fungos xilófagos e cupins e os danos provocados em estacas de 36 espécies florestais. As espécies de fungos e cupins foram coletados e mantidos nos Laboratórios de Fitopatologia e Entomologia da Embrapa Acre e identificados em diversos laboratórios especializados no Brasil. A degradação das estacas foi realizada com a metodologia proposta por Lepage (1970), atribuindo notas de zero a quatro conforme a percentagem de degradação variando. Os fungos manchadores de madeiras identificados nesta pesquisa foram: Aspergillus, Fusarium, Penicillium, Trichoderma, Nigospora, Lasodiploidia, Cladosporium e Curvullaria. Os fungos apodrecedores de madeiras que ocorreram nas estacas foram: Gloeophyllum striatum, Hexagonia hidinoide, Datronia scutellata, Tramets e Picnoporus. Foram identificadas 11 espécies de termitas; A principal espécie de cupim T. teneus foi responsável por 91,6% das ocorrências. A espécie mais atacada H. tenuis foi o cedro rosa e aquela menos atacada foi o angelim-da-mata. As espécies canelão, freijó e a imbiridiba-amarela não foram infestadas por cupins. As espécies madeireiras que obtiveram o maior índice de degradação foram o mulungu duro, louro Itaúba, mulateiro, marupá preto. This work aimed to evaluate the biological degradation and natural durability of forest species from the Amazon in a decay field in Acre. The work was carried out in the experimental field of Embrapa Acre between 2015 and 2022. The stakes measuring 0.05 x 0.05 x 0.50 meters were randomly distributed and buried in the rotting field at 0.25 m deep in. Field evaluations were carried out quarterly, registering the incidence of xylophagous fungi and termites and the damage caused to cuttings of 36 forest species. The species of fungi and termites were collected and maintained at Embrapa Acre's Phytopathology and Entomology Laboratories and identified in several specialized laboratories in Brazil. The degradation of the piles was carried out assigning scores from zero to four according to the varying percentage of degradation. The wood staining fungi identified in this research were: Aspergillus, Fusarium, Penicillium, Trichoderma, Nigospora, Lasodiploidia, Cladosporium and Curvullaria. The wood rotting fungi that occurred in the cuttings were: Gloeophyllum striatum, Hexagonia hidinoide, Datronia scutellata, Tramets and Picnoporus. Eleven species of termites were identified; The main termite species T teneus was responsible for 91.6% of occurrences. The species most attacked by H. tenuis was the pink cedar (Cedrela odorata) and the least attacked was the angelim-da-mata. The canelão, freijó and yellow imbiridiba species were not infested by termites. The wood species that had the highest rate of degradation were the hard mulungu, Blond Itaúba, mulateiro, Black Marupá.