Artigo de periódico
A dependência do agronegócio brasileiro em relação aos fertilizantes importados.
Registro en:
Informe GEPEC, v. 27, n.1, p. 363-383, 2023.
1679-415X
Autor
OLIVEIRA, T. J. A. de
DORNER, S. H.
ALMEIDA, R. E. M. de
Institución
Resumen
Em vista dos confrontos armados na Ucrânia e as suas consequências negativas para o agronegócio brasileiro, analisou-se o seu nível de dependência com os fertilizantes importados. Justificou-se o estudo devido à elevação nos custos de produção agrícola e às limitações internas no fornecimento de insumos a montante. Para tanto, empregaram-se dados secundários oficiais e análises gráficas e econométricas que identificaram quais os elementos com maior nível de prioridade para os plantadores de soja e milho do Brasil. Os resultados apontaram que todos os componentes da formulação NPK (nitrogenados, fosfatados e potássios) importados se correlacionam com a produção e produtividade dos grãos em estudo. Nesse contexto, destacou-se a ureia, da qual a Petrobras era um dos fornecedores até 2015. Portanto, a mitigação da subordinação estrangeira no agronegócio brasileiro, passa, a princípio, pela reformulação do setor petroquímico nacional.