Artigo de periódico
Aplicação de análises multivariadas para determinação da casta de abelhas Apis mellifera L. (Africanizadas), obtidas em laboratório.
Registro en:
Revista Brasileira de Zootecnia, v. 34, n. 2, p. 635-640, 2005.
Autor
SILVA, I. C. da
MESSAGE, D.
CRUZ, C. D.
SILVA, M. V. G. B.
Institución
Resumen
A técnica de criação de larvas de abelhas Apis mellifera em laboratório tem sido utilizada freqüentemente em estudos de desenvolvimento larval, determinação de castas e, mais recentemente, em testes de patogênese. A quantidade e a qualidade do alimento fornecido às larvas em laboratório podem levar à formação de castas diferentes (rainha, operárias ou intercastas). Neste trabalho, crias de abelhas africanizadas foram desenvolvidas a partir de larvas de 18-24 horas de idade até atingir a fase adulta, utilizando-se durante a alimentação, 4, 15, 25, 50 e 70 µl de dieta por larva, respectivamente, do primeiro ao quinto dia de alimentação. Para determinar se as abelhas adultas obtidas em laboratório eram pertencentes à casta de operárias, de rainhas ou se eram intermediárias (intercastas), foram comparadas com um controle constituído por operárias e rainhas da mesma origem das operárias desenvolvidas no laboratório, utilizando-se o peso e as medidas dos seguintes caracteres: a) comprimento da cabeça; b) largura da cabeça; c) comprimento do olho composto; d) largura do olho composto; e) comprimento do mesoscuto; f) largura do mesoscuto; g) comprimento da tíbia; h) largura da tíbia. Foram utilizadas a Função Discriminante de Anderson e a técnica de Componentes Principais, de modo a efetuar a discriminação das castas das abelhas adultas obtidas em laboratório em relação àquelas desenvolvidas naturalmente. Entre os caracteres avaliados, os que menos contribuíram para a determinação das castas foram o comprimento do mesoscuto e a largura da cabeça, sendo, portanto, dispensáveis em estudos futuros.