Anais e Proceedings de eventos
Aplicação de normas fitossanitárias e boas práticas para o manejo de pragas florestais.
Registro en:
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ENTOMOLOGIA, 28., 2022, Fortaleza. Anais... Fortaleza: SEB, 2022.
Autor
BARBOSA, L. R.
WILCKEN, C. F.
Institución
Resumen
Os plantios florestais no Brasil estão sob ameaça constante do avanço e severidade das pragas já existentes no país e daquelas quarentenárias que podem ser introduzidas a qualquer momento. O crescimento do comércio internacional e a exploração de novas opções de mercados tem contribuído para a dispersão das pragas tanto dentro como entre países. O manejo das pragas e a prevenção da sua dispersão são aspectos fundamentais para ajudar a garantir a manutenção da sanidade das florestas e alcançar os objetivos da silvicultura sustentável. A proteção sanitária das florestais em escala global é coordenada pela Convenção Internacional de Proteção dos Vegetais (CIPV), um tratado para evitar a introdução e disseminação de pragas e prover medidas apropriadas para seu controle. As autoridades nacionais de fitossanidade são as Organizações Nacionais de Proteção Fitossanitária (ONPF´s), que no Brasil é representada pelo Departamento de Sanidade Vegetal (DSV), vinculado ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Na esfera regional, a sanidade florestal é assegurada pelo Comitê de Sanidade Vegetal do Cone Sul (COSAVE), que auxilia na implementação da CIPV e suas Normas Internacionais de Medidas Fitossanitárias (NIMF?s). Estas normas incluem princípios científicos, políticas comerciais e informações técnicas que visam prevenir a introdução e a dispersão de pragas e facilitar o comércio entre os países membros da CIPV. Manter a sanidade florestal requer um planejamento cuidadoso em todas as fases do manejo florestal, desde o plantio ou regeneração até a colheita, além de exigir acordos internacionais, legislações nacionais e regionais para adoção de um manejo efetivo ou redução da ameaça de uma praga. Resumo.