Brasil
| Trabalho de conclusão de curso
O Diretório Pombalino e os índios no Grão-Pará setecentista (1750-1798)
Fecha
2014Registro en:
BRITTO, Michelle Carolina de. O Diretório Pombalino e os índios no Grão-Pará setecentista (1750-1798). Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em História) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2014.
Monografia_Michelle_Carolina_de_Britto.pdf
Autor
Britto, Michelle Carolina de [UNIFESP]
Institución
Resumen
The present study aims to analyze the indigenous policy pombalina for the Grão-Pará, especially the directory of the Indians, in the period 1750-1798 emphasizing its practical application in the captaincy, in the sense of understanding the social role of Amerindians through its transformation into vassals of the King of Portugal. The proposed legislation was thought and structured in pombalinas reforms aiming to strengthen and legitimize the possession of territory along the Amazon River basin through the increase in population and the control of indigenous peoples. Understood by the Marquis of Pombal as the central element to ensure possession of the territory for the Crown, tried to incorporate them into Portuguese, which in terms of the time meant to civilize them by means of the teaching of Portuguese language, encouraging marriage to colonists and, mainly, the supervision of the Director. O presente estudo tem por objetivo analisar a política indigenista pombalina para o Grão-Pará, sobretudo o Diretório dos Índios, no período de 1750-1798 enfatizando sua aplicação prática na capitania, no sentido de compreender o papel social dos ameríndios por meio de sua transformação em vassalos do rei de Portugal. A legislação proposta foi pensada e estruturada no conjunto das reformas pombalinas com o objetivo de fortalecer e legitimar a posse do território ao longo da bacia do rio Amazonas por meio do aumento populacional e o controle das populações indígenas. Compreendidos pelo Marquês de Pombal como o elemento central para se assegurar a posse do território pela Coroa, procurou-se incorporá-los ao mundo português, o que nos termos da época significava civilizá-los por meio do ensino da língua portuguesa, do incentivo ao casamento com colonos e, principalmente, a tutela do Diretor.