Tese de doutorado
Análise de variáveis respiratórias após hiperinsuflação em modelo experimental pediátrico
Fecha
2011Registro en:
São Paulo: [s.n.], 2011. 60 p.
epm-11229073749111.pdf
Autor
Barcellos, Patricia Gombai [UNIFESP]
Institución
Resumen
Introdução: A hiperinsuflacao manual (HM) e uma tecnica aplicada atraves de uma bolsa autoinflavel para fornecer um volume corrente maior do que o basal aos pulmoes dos pacientes que utilizam protese ventilatoria (tubo intratraqueal) durante a ventilacao pulmonar mecanica. Demonstrou-se em pesquisas anteriores que a HM e efetiva em melhorar a complacencia pulmonar total e toracica, na resolucao de atelectasias, diminuicao da resistencia respiratoria e aumento da quantidade de secrecoes a aspiracao traqueal. Objetivo: Avaliar o PEF, durante a HM realizada por fisioterapeutas treinados, quando utilizada uma bolsa auto inflavel associada a diferentes niveis de PEEP em modelo pediatrico pre-escolar e escolar. Metodo: Estudo experimental realizado no periodo de novembro e dezembro de 2008 com modelo pediatrico utilizando valores de complacencia pulmonar e resistencia de vias aereas para as faixas etarias pre-escolar e escolar. Materiais: uma bolsa autoinflavel com reservatorio (Laerdal Silicone Resuscitators®) associada a uma valvula de pressao positiva expiratoria final (PEEP) tipo spring load conectada a saida exalatoria da bolsa. Durante a HM aplicou-se um fluxo continuo de ar comprimido a 5L/min. Os dados foram obtidos atraves de um pneumotacografo de orificios fixos (modelo pediatrico) posicionado entre a bolsa auto inflavel e um sistema de simulacao (acoplando resistencia e complacencia das vias aereas) e enviados a um monitor grafico (Monitor Grafico de Ventilacao Tracer 5®, Intermed) e transferidos para um computador atraves do programa WinTracer 3.3 beta®, Intermed. Modelo experimental: resistencia de vias aereas de 30 cmH2O/s/L-1, complacencia de 0,030 L/cmH2O (pre-escolar), 0,040 L/cmH2O (escolar) e de complacencia reduzida: 0.01 L/cmH2O, variacoes de PEEP de 0, 5, 8, 10 e 15 cmH2O para ambos modelos. Seis fisioterapeutas pediatricos realizaram insuflacoes por um minuto no sistema, com limitacao de pico de pressao inspiratoria em 30 cmH2O (atraves de visualizacao em manometro) e uma frequencia respiratoria de 30 ciclos por minuto. Resultados: Os PFEs obtidos reduziram significantemente com o aumento da PEEP (p ≤0,01), excecao encontrada apenas na complacencia 0,04 L/ cmH2O entre os niveis de PEEP 5 e 8 cmH2O (p=0,678). Conclusoes: Observou-se que neste modelo experimental houve reducao progressiva do PEF de acordo com o aumento dos niveis de PEEP ate 15 cmH2O, associado a diferenca do gradiente de pressao