Dissertação de mestrado
Aterosclerose assintomática em síndrome de sjogren primária
Fecha
2016-09-27Registro en:
GARCIA, Ana Beatriz Andreo. Aterosclerose assintomática em síndrome de sjogren primária. 2016. 81 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Baseada em Evidências) - Escola Paulista de Medicina, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo, 2016.
Ana Beatriz Andreo Garcia - PDF A.pdf
Autor
Garcia, Ana Beatriz Andreo [UNIFESP]
Institución
Resumen
Objectives: To evaluate subclinical atherosclerosis in patients with Sjögren syndrome using non-invasive methods.Patients and methods: We assessed traditional risk factors such as hypertension, diabetes, dyslipidemia, smoking and family history of atherosclerosis. Patients with prior cardiovascular events and a history of atherosclerosis were excluded. Clinical and laboratory features were recorded, as well as the EULAR Sjogren?s Syndrome Activity Index (ESSDAI) calculation. The atherosclerosis evaluation was done by carotid intima-media thickness (CIMT), measured by ultrasonography, and ankle brachial index (ABI).Results: Fifteen patients (31%) had at least one traditiona risk factor and 65.3% had an ESSDAI score from mild to moderate. Only two patients had increased CIMT. However, 60% presented ABI alterations. The Multiple Correspondence Analysis (MCA) showed a clear correlation between low ABI and the positivity of autoantibodies (ANA, anti-SSA, RF). Conclusions: The subgroup of patients with positive autoantibodies is at a higher risk of early atherosclerosis, which indicates the need for more careful monitoring in this group. Objetivo: avaliar aterosclerose subclínica em quarenta e nove pacientes com síndrome de Sjogren primária usando metódos não invasivos. Pacientes eMétodos: estudo transversal, sem grupo controle. Fatores de risco tradicionais como hipertensão, diabetes, dislipidemia, tabagismo e história familiar de aterosclerose foram avaliados. Pacientes com eventos cardiovasculares prévios ou história pessoal de aterosclerose foram excluídos. Dados clínicos e laboratoriais foram adquiridos, assim como o cálculo do ESSDAI. A avaliação de aterosclerose foi realizada pelo espessamento medio-intimal (EMT), medido pela ultrassonografia, e pelo índice tornozelo braquial (ITB). Resultados: Quinze pacientes (31%) tinham pelo menos um fator de risco tradicional e 65,3% apresentavam ESSDAI de leve a moderado. Apenas duas pacientes mostraram espessamento médio-intimal. Entretanto, 66% apresentaram alteração no ITB. A análise de correspondência múltipla (ACM) mostrou uma clara correlação entre baixo ITB e positividade de autoanticorpos (FAN, anti SSA, FR). Conclusões: O subgrupo de pacientes com autoanticorpos positivos apresenta um maior risco de aterosclerose precoce, justificando maior monitoramento.