Tese de doutorado
Estudo comparativo dos fluxos de enxertos arteriovenosos com veia homologa e veia autóloga, em vasos femorais de cães
Date
2003Registration in:
São Paulo: [s.n.], 2003. 110 p.
epm-11406.pdf
Author
Galego, Sidnei Jose [UNIFESP]
Institutions
Abstract
Objetivo: Investigar os fluxos em comunicacoes artenovenosas comparando-se veias autologas e homologas em enxertos arteriovenosos em vasos femorais de caes. Metodos: Foram utilizados 10 caes para a analise do fluxo sanguineo, e realizados em cada um deles dois enxertos arteriovenosos, sendo de um lado confeccionado um enxerto com utilizacao de veia autologa e do outro lado com utilizacao de veia homologa conservada com glutaraldeido na concentracao de 0,25 por cento. O fluxo arterial medio inicial e os fluxos medios das comunicacoes nas regioes da arteria cranial a comunicacao , caudal a comunicacao, da veia cranial a comunicacao e do enxerto empregado, foram analisados apos 15 minutos da confeccao dos enxertos e apos 15 dias da primeira operacao. O metodo empregado para a obtencao dos valores medios dos fluxos sanguineos, foi a fluxometria eletromagnetica. Para a analise dos dados, utilizou-se os testes nao parametricos de Mann-Whitney (para verificacao de diferenca de resultados entre os lados empregados) e o Teste de Wilcoxon (para a comparacao de diferenca de resultados entre os tempos empregados e as tecnicas empregadas). (< ou =0,05). Resultados: Observou-se um aumento do fluxo na porcao cranial da arteria femoral destas comunicacoes de cerca de 5,3 vezes na operacao e de 6,8 vezes na reoperacao para ambas as tecnicas. Na porcao caudal da arteria femoral dos enxertos arteriovenosos houve inversao do fluxo sanguineo na ordem 1,6 vezes para ambas as tecnicas no momento da operacao e de 4,1 vezes e 3,7 vezes para a veia autologa e homologa respectivamente. Com diferenca significante o aumento de inversao que ocorreu nos enxertos autologos. Na porcao cranial da veia femoral, os resultados encontrados foram de aumento do fluxo em relacao ao fluxo da arteria femoral antes da realizacao dos enxertos arteriovenosos. O aumento se deu na ordem de 5,3 vezes e de 7,4 vezes para os enxertos autologos e homologos respectivamente na operacao e de 8,0 vezes para 9,6 vezes na reoperacao. Houve aumento significante do enxerto autologo em relacao aos dois procedimentos. Havia diferenca significante entre os enxertos empregados no momento da cirurgia , que apos 15 dias nao foi observada. Na analise dos fluxos sanguineos dos enxertos propriamente ditos, encontrou-se um aumento de fluxo em relacao ao fluxo da arteria femoral previamente a confeccao das comunicacoes da ordem de 5,1 para a veia autologa e de 6,6 para a veia homologa e de 7,5 para 8,2 no momento da reoperacao. Houve aumentoa(au)