Sexualidade nas mulheres líderes em empresas

Abstract

Introdução: O número de mulheres em posições de liderança vem aumentando gradativamente, o que mostra a necessidade delas se prepararem para reorganizar os diferentes aspectos da vida, entre eles social, familiar e pessoal. Objetivo: Avaliar a qualidade de vida sexual das mulheres que atuam como líderes em empresas. Método: Trata-se de um estudo de corte transversal envolvendo mulheres executivas empregadas em empresas privadas, sexualmente ativas, que responderam o índice da função sexual feminina (FSF-I). Realizada amostra de conveniência composta por 50 mulheres ocupando cargo de liderança empregadas há pelo menos 1 ano, na faixa etária dos 35 aos 50 anos. Resultados: A média do escore total do FSF-I da amostra avaliada foi 22,6+7,6 caracterizando disfunção sexual, e o domínio que menos foi impactado negativamente foi a dor. Observou-se também que os domínios do FSF-I foram piores nas mulheres entre 41 e 50 anos (p < 0,05), com exceção do desejo sexual. Conclusão: O escore total do FSF-I de mulheres líderes de empresa ficou abaixo da nota de corte para função sexual adequada. Assim, o sucesso profissional não está associado a qualidade de vida sexual.

Introduction: The number of women in leadership positions has been gradually increasing, which shows the need for women to prepare themselves to reorganize the different aspects of life, including social, family and personal factors. Objective: To evaluate the quality of sexual life of women who act as leaders in companies. Method: This is a cross-sectional study involving female executives employed in private companies who answered the female sexual function index (FSF-I). A convenience sample was made up of 50 women in leadership positions who had been employed for at least 1 year, aged between 35 and 50 years. Results: The mean total FSF-I score of the evaluated sample was 22.6+7.6, characterizing sexual dysfunction, and the domain that was less negatively impacted was pain. It was also observed that all FSF-I domains were worse in women between 41 and 50 years old (p < 0.05), except for sexual desire. Conclusion: The total FSF-I score of female company leaders was below the cutoff point for adequate sexual function. Thus, professional success is not associated with quality of sexual life.