Trabalho de conclusão de curso
No Traço dos Sonhos: as representações visuais oníricas no discurso profético-imagético de Félix da Costa. Portugal. Século XVII
Fecha
2013Registro en:
SANCHEZ, Talita de Jesus Noronha. No Traço dos Sonhos: as representações visuais oníricas no discurso profético-imagético de Félix da Costa. Portugal. Século XVII. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado e Licenciatura em História) – Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), Guarulhos, 2013.
no traço_monografia_talita_sanchez.pdf
Autor
Sanchez, Talita de Jesus Noronha [UNIFESP]
Institución
Resumen
This research will examine the illustrations of Félix da Costa (1639-1712) in his interpretation of the dream of Ezra, in the manuscript "Exposição do XI, XII, & XIII capítulos do IV. livro do Propheta Esdras" (1687). By studying this work, we intend to reflect on the place of dream images in prophetic visual grammar in Portugal in the seventeenth century. For this, the pictures of Félix da Costa will be post in dialogue with other coeval productions, in order to map the use of this visual grammar - which, to some extent, was present in the composition of literary productions and visual imagery in the seventeenth century Lusitanian. In addition, we indicate how the images of this manuscript bind the hopes (perhaps political) of the author in relation to the coming of the "Encoberto", thus ensuring the autonomy and expansion of the Portuguese kingdom. Nossa pesquisa analisará as ilustrações de Félix da Costa (1639-1712) em sua interpretação do sonho de Esdras, no manuscrito "Exposição do XI, XII, & XIII capítulos do IV. livro do Propheta Esdras" (1687). Ao estudar essa obra, pretendemos refletir sobre o lugar das imagens de sonho na gramática visual profética em Portugal no século XVII. Para tanto colocaremos as imagens de Félix da Costa em diálogo com outras produções que lhe eram coevas, a fim de mapear a utilização dessa gramática visual – que, em alguma medida, estava presente na composição das produções literárias e visuais do imaginário lusitano nos seiscentos. Além disso, procuramos indicar como as imagens deste manuscrito se ligam às esperanças (talvez políticas) do autor em relação à vinda do Encoberto, garantindo assim a autonomia e expansão do reino português.