Artigo de Periódico
Posicionamento das entidades odontológicas sobre a Política Nacional de Saúde Bucal, no período de 2015-2017
Fecha
2018Registro en:
2358-2898
Saúde Debate, v.42, n.esp.2, p.92-110, 2018.
Autor
Almeida, Ana Maria Freire de Lima
Chaves, Sônia Cristina Lima
Nunes, Letícia Rabelo
Araújo, Camila Oliveira
Almeida, Ana Maria Freire de Lima
Chaves, Sônia Cristina Lima
Nunes, Letícia Rabelo
Araújo, Camila Oliveira
Institución
Resumen
Este estudo analisou o posicionamento de entidades odontológicas nacionais sobre a Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB), entre 2015 e 2017, no Brasil, como espaço de relações de força entre agentes e instituições. Foi realizada análise documental das publicações relacionadas sobre a política nos sites oficiais, em redes sociais e em notícias do Conselho Federal de Odontologia (CFO), da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), das Federações de sindicatos e da Associação de Saúde Bucal Coletiva (Abrasbuco). O monitoramento foi semanal, segundo categorias: ações e posicionamento da entidade sobre a política, demandas profissionais e relações com o campo político. Observou-se, nesse período, que CFO e Federação Interestadual dos Odontologistas foram as entidades que mais publicaram sobre a política. As entidades sindicais e os representantes da Abrasbuco se posicionaram mais criticamente sobre as sucessivas mudanças na Coordenação Geral de Saúde Bucal em 2015. O fato que mobilizou todas as entidades, à exceção da ABO, foi a possível extinção da coordenação, em 2016. Destaca-se o posicionamento comum das entidades pela defesa da expansão da política com novos postos de trabalho no SUS e articulação com o poder legislativo na aprovação de projetos de lei, como o da odontologia na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e da transformação da PNSB em política de Estado.