Artigo Publicado em Periódico
Diminuição da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) pelo uso do Trastuzumabe em pacientes com de câncer de mama HER2 positivo.
Fecha
2016-05Registro en:
VAZ, J. P. et al. Diminuição da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) pelo uso do Trastuzumabe em pacientes com de câncer de mama HER2 positivo. Rev. Ciênc. Méd. Biol., Salvador, v. 15, n. 2, p. 165-171, mai./ago. 2016
2236-5222
v.15, n.2
Autor
Vaz, Juliane Pereira
Silva, Agnes Helena Nogueira da
Navarro, Pedro Luiz Barbosa
Errante, Paolo Rugerro
Vaz, Juliane Pereira
Silva, Agnes Helena Nogueira da
Navarro, Pedro Luiz Barbosa
Errante, Paolo Rugerro
Institución
Resumen
Introdução: o câncer de mama é a segunda causa de morte por câncer em mulheres, e, 25% das mulheres com câncer de mama
apresentam superexpressão do receptor 2 para o fator de crescimento epidérmico (HER2), que confere um comportamento agressivo
e prognóstico reservado. Uma das opções de tratamento é a utilização do Trastuzumabe (TZB), um anticorpo monoclonal humanizado
recombinante. Objetivo: avaliar a cardiotoxicidade induzida pelo TZB em pacientes portadoras de câncer de mama HER2 acompanhadas
no Centro de Referência da Saúde da Mulher, durante o período de junho de 2014 a outubro de 2015. Metodologia: estudo descritivo,
prospectivo de 192 pacientes com câncer de mama HER2 avançado em tratamento com TZB, ou associado à quimioterapia oncológica.
Foi avaliada a deterioração da função sistólica ventricular esquerda após um ano e cinco meses de tratamento por ecocardiograma.
Resultados: verificamos diminuição da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) em pacientes tratamentos com TZB ou TZB
associado à quimioterapia. No grupo de pacientes tratados com TZB, verificamos em 41 pacientes (26,45%), redução da FEVE acima
de 10%, e no grupo de pacientes tratados com TZB + quimioterapia, apenas 1 paciente (2,70%) apresentou redução da FEVE acima
de 10%. Conclusão: o tratamento com TZB promoveu uma diminuição da FEVE em um número significativo de pacientes, indicando
a necessidade de maior monitoramento e controle da função cardíaca desses pacientes através da cooperação entre cardiologistas
e oncologistas.