bachelorThesis
Prevalência da diástase abdominal e perfil clínico e obstétrico de mulheres praticantes de pilates em Natal/RN - um estudo piloto
Prevalence of abdominal diastasis and clinical and obstetric profile of women practicing pilates in Natal/RN - a pilot study
Registro en:
Souza, Andrea Carla Pinto de. Prevalência da diástase abdominal e perfil clínico e obstétrico de mulheres praticantes de pilates em Natal/RN - um estudo piloto. 2022. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Departamento de Fisioterapia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2022.
Autor
Souza, Andréa Carla Pinto de
Resumen
Introduction: Diastasis rectus abdominis muscles (DMRA), defined as the spacing between the rectus abdominis muscles, is a common condition among women, however, underreported and underevaluated. DRAM can affect the support of the viscera, the stability of the spine and pelvis, postural control, cause low back pain, impact pelvic floor functions and is a risk factor for the development of midline hernias. physiotherapy and physical education professionals' knowledge of the subject is of great importance, so that they can outline their prescriptions based on the identification, evaluation and resolution of diastasis. Objective: To investigate the prevalence of abdominal diastasis and outline the clinical and obstetric profile of women practicing Pilates in Natal/RN. Method: This is a pilot project of a descriptive-observational study that took place in November 2022, with healthy women, over 18 years old, who practice Pilates sessions in a studio located in the city of Natal, Rio Grande do Norte. Inclusion criteria were: healthy women of childbearing age or in the climacteric, who have or have not been pregnant. Results: Seven (7) women participated in the pilot project, with a mean age of 58.43 years (±16.2). The results of the DRAM measurement show that 86% of the evaluated women have some degree of diastasis through digital palpation, with the umbilical region being the most affected, followed by the supraumbilical region. A slight tendency to have DRAM is observed in relation to a greater number of pregnancies and greater weight of the child. No significant differences were found regarding lumbopelvic pain. Study data show a predominance of a flaccid abdomen and rib cage hypomobility in women with DMRA. Conclusion: DRAM is a common and significant clinical condition. There is not enough evidence to affirm which factors influenced the development of diastasis in the volunteers of our study. Introdução: A diástase dos músculos retos-abdominais (DMRA), definida como o afastamento entre os músculos reto abdominais, é uma condição comum entre as mulheres, porém, subnotificada e subavaliada. A DMRA pode afetar a sustentação das vísceras, a estabilidade da coluna e da pelve, o controle postural, causar dor lombar, impactar as funções do assoalho pélvico e é um fator de risco para o desenvolvimento de hérnias na linha média Dessa forma, sendo de grande importância o conhecimento no assunto por parte de profissionais da fisioterapia e educação física, para que tracem suas prescrições baseados na identificação, avaliação e resolução da diástase. Objetivo: Investigar a prevalência de diástase abdominal e traçar o perfil clínico e obstétrico de mulheres praticantes de Pilates em Natal/RN. Método: Trata-se de um projeto piloto de estudo descritivo-observacional que ocorreu no mês de novembro de 2022, com mulheres saudáveis, maiores de 18 anos, que praticam sessões de Pilates em um estúdio localizado no município de Natal, Rio Grande do Norte. Os critérios de inclusão foram: mulheres saudáveis em idade fértil ou no climatério, que já gestaram ou não. Resultados: Sete (7) mulheres participaram do projeto piloto, com idade média de 58,43 anos (±16,2). Os resultados da medida da DMRA mostram que 86% das mulheres avaliadas possuem algum grau de diástase através da palpação digital, sendo a região umbilical a mais afetada, seguida de região supra umbilical. Uma discreta tendência a ter DMRA é observada com relação a maior número de gestações e maior peso do filho. Não foram encontradas diferenças significantes com relação a dor lombopélvica. Os dados do estudo mostram uma predominância a um abdômen flácido e uma hipomobilidade da caixa torácica nas mulheres com DMRA. Conclusão: A DMRA é uma condição clínica comum e significativa. Não há evidência suficiente para afirmar sobre quais fatores influenciaram o desenvolvimento da diástase nas voluntárias do nosso estudo.