bachelorThesis
Impacto do processamento no teor de bioativo da monguba (Pachira aquatica Aubl.): o cacau-selvagem entre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC)
Impact of processing on the bioactive content of monguba (Pachira aquatica Aubl.): wild cocoa among unconventional food plants (PANC);
Impacto del procesamiento em el contenido bioactivo de monguba (Pachira aquatica Aubl.): cacao silvestre entre plantas alimentarias no convencionales (PANC0
Registro en:
SOUSA, Thaíza Rodrigues de. Impacto do processamento no teor de bioativo da monguba (Pachira aquatica Aubl.): o cacau-selvagem entre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). Orientadora: Juliana Kelly da Silva Maia. 2022. 29 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Departamento de Nutrição, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2022.
Autor
Sousa, Thaíza Rodrigues de
Resumen
As plantas alimentícias não convencionais (PANC) são essenciais para a promoção de uma alimentação saudável e biodiversa, estimulando a Segurança Alimentar e Nutricional, aumentando o aporte nutricional e extra nutricional da dieta e contribuindo para mitigar a incidência de doenças crônicas não-transmissíveis. Os compostos fenólicos são substâncias extra nutricionais amplamente encontradas nessas plantas, como a monguba (Pachira aquatica Aubl.), uma PANC da família Malvaceae. Há escassez de dados sobre o impacto do processamento térmico no perfil bioativo da semente de monguba. O presente estudo investigou, além da composição centesimal da semente, o impacto de três condições de processamentos térmico no teor de compostos fenólicos e na atividade antioxidante das sementes de monguba. Os compostos fenólicos e a atividade antioxidante foram quantificados a partir do método de Folin-Ciocalteau e pelo método do ABTS, respectivamente. A semente da monguba apresentou valor calórico de 590 Kcal e predominância de lipídios dentre os macronutrientes, correspondendo a 46,3 ± 1,1%. Quanto aos processamentos aplicados, a amostra seca a 150°C ± 2ºC por 20 minutos apresentou melhores resultados para preservação de compostos fenólicos, com 1122,89 ± 45,93 mg de equivalente de ácido gálico (EAG)/100g, e para atividade antioxidante, com IC50 de 1,43 mg/mL. Conclui-se que o menor tempo de secagem está relacionado à maior preservação de fenólicos e, consequentemente, de atividade antioxidante, enquanto a amostra cozida e seca obteve maiores perdas por oxidação, volatilização e lixiviação.