bachelorThesis
Uma década do marco de educação alimentar e nutricional: por que o instagram e as publicações científicas ainda falam em reeducação alimentar?
Registro en:
LEITE, Bianca Nogueira. Uma década do marco de educação alimentar e nutricional: por que o instagram e as publicações científicas ainda falam em reeducação alimentar?. 2022. 46f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição), Departamento de Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
Autor
Leite, Bianca Nogueira
Resumen
Introdução: O nutricionista como promotor da saúde e do Direito Humano a Alimentação Adequada (DHAA), junto a Educação Alimentar e Nutricional (EAN) é responsável por fortalecer a alimentação para além dos fatores biológicos. Sendo que esse trabalho visa estabelecer a relação do marketing profissional, bem como a disseminação de informações técnico cientificas por meio da mídia social. Objetivo: O presente trabalho visa identificar e avaliar de forma crítica a utilização do termo reeducação alimentar e seu uso no Instagram em detrimento ao termo educação alimentar e nutricional. Método: É um estudo qualitativo exploratório descritivo no formato de narrativa não sistemática. Estruturado pela busca de artigos nos periódicos Capes e Scielo (2012 a 2022), no Instagram a partir dos termos reeducação alimentar e educação alimentar e nutricional no período de 01 de setembro de 2022 a 01 outubro de 2022. Resultados: Houve maior presença de postagens associadas ao termo reeducação alimentar no Instagram, já em relação aos estudos científicos ocorre à predominância do termo educação alimentar e nutricional. Na rede social também foi possível identificar publicações que vinculam a reeducação alimentar a temas: insatisfações corporais, emagrecimento rápido, alimentos “milagrosos”, ignorando a alimentação em sua complexidade. Considerações finais: O ato de comer trata-se do envolvimento do indivíduo com o meio, de como as pessoas se percebem e cabe ao nutricionista auxiliar na compreensão, de forma empática, que alimentar-se é um conjunto de afetos e não deve ser observada apenas como uma visão reducionista e prescritiva, focada em nutrientes.