bachelorThesis
A influência do nível de dor na força e na atividade eletromiográfica de músculos do ombro em indivíduos com tendinopatia do manguito rotador.
The influence of pain level on strength and electromyographic activity of shoulder muscles in individuals with rotator cuff tendinopathy.
Registro en:
LIMA, Thaís Brazão Siqueira. A influência do nível de dor na força e atividade eletromiográfica de músculos do ombro em indivíduos com tendinopatia do manguito rotador. 2022. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) - Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2022.
Autor
Lima, Thaís Brazão Siqueira de
Resumen
Introduction: Rotator cuff disorders (MR) are the most common problems found on the shoulder and may contribute to the appearance of pain and dysfunction. The literature points to changes in electromyographic activation and shoulder complex muscle strength between individuals with and without pain, however, studies are still investigating the possibility of differences in these variables between individuals with different pain levels and this new knowledge can help in prescriptions specific exercises according to the irritability or pain phases of individuals. Objective: To investigate whether the level of pain alters the strength and electromyographic activity of MR muscles in individuals diagnosed with MR tendinopathy. Methods: Observational study where forty individuals diagnosed with MR tendinopathy participated in the study. Upon evaluation of pain and function (Penn Shoulder Score - PSS), isometric force and electromyographic activity, patients were distributed in three different groups related to their pain level (light - GDL, moderate - GDM and severe - GDS) for statistical analysis. Results: No statistical differences between groups were found when comparing demographic and clinical characteristics. There was a difference for pain and function in PSS subscale (PSs) at rest, pain in activities of daily living (AVD's), pain in strenuous activity, general pain and function among all groups, with groups of higher pain levels and Worst function. It was observed that the GDs had less isometric force in the raising of the arm than the GDM (p <0.05) and the GDs presented greater pain during the external rotation isometric force than the GDL (p <0.05). There was no difference between groups in electromyographic activity. Conclusion: The pain level in individuals with MR tendinopathy influenced only the function, the isometric force of arm lifting and pain during external rotation, but did not influence the muscular activation of the shoulder complex. Introdução: As desordens do manguito rotador (MR) são os problemas mais comuns encontrados no ombro, podendo contribuir para o aparecimento de dor e disfunção. A literatura aponta alterações na ativação eletromiográfica e força muscular do complexo do ombro entre indivíduos com e sem dor, no entanto ainda são escassos estudos que investiguem a possibilidade de diferenças nessas variáveis entre indivíduos com diferentes níveis de dor e esse novo conhecimento pode auxiliar nas prescrições de exercícios específicos de acordo com as fases de irritabilidade ou dor dos indivíduos. Objetivo: Investigar se o nível de dor altera a força e a atividade eletromiográfica dos músculos do MR em indivíduos diagnosticados com tendinopatia do MR. Métodos: Estudo observacional onde quarenta indivíduos diagnosticados com tendinopatia de MR participaram do estudo. Após avaliação de dor e função (Penn Shoulder Score - PSS), força isométrica e atividade eletromiográfica, os pacientes foram distribuídos em três diferentes grupos referentes ao seu nível de dor (leve – GDL, moderada – GDM e severa – GDS) para análise estatística. Resultados: Não foram encontradas diferenças estatísticas entre os grupos ao comparar as características demográficas e clínicas. Houve diferença para dor e função nas subescalas de dor (PSS) em repouso, dor em atividades de vida diária (AVD’s), dor em atividade extenuante, dor geral e na função entre todos os grupos, sendo os grupos de maiores níveis de dor e pior função. Foi observada que o GDS apresentou menor força isométrica na elevação do braço que o GDM (p<0,05) e o GDS apresentou maior dor durante a força isométrica de rotação externa que o GDL (p<0,05). Não houve diferença entre os grupos na atividade eletromiográfica. Conclusão: O nível de dor em indivíduos com tendinopatia de MR influenciou apenas na função, na força isométrica de elevação do braço e na dor durante a rotação externa, porém não influenciou na ativação muscular do complexo do ombro.