The effect of diet on maternal and infant genetic levels has been reported in the literature. Diet-associated DNA damage, such as the presence of micronuclei (MN), may be related to an increased risk of developing chronic diseases such as cancer. There is particular concern about this damage during pregnancy as it may affect the newborn (NB). Thus, this review aims to summarize the primary evidence of the impact of diet on the frequency of MN in the mother-infant population. This review was registered in the International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO) under registration number: CRD42022302401. For elaboration, the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses Protocol (PRISMA-P) guidelines were considered. PubMed, Embase, Web of Science, Scopus, Science direct databases were used to search for observational studies. Google Scholar and manual search were required to perform the “grey literature” search. Inclusion criteria were observational studies that evaluated the diet consumed by pregnant women (without chronological and gestational age restriction) using a food consumption frequency questionnaire (FFQ) and investigated the frequency of MN in these women and their NBs. No restrictions were applied regarding year of publication and language. Data analysis and extraction was performed by three reviewers independently. The methodological quality of the studies was assessed using the Newcastle-Ottawa Scale (NOS). The co-occurrence of the terms included in the articles was verified and a synthesis was carried out for the main findings of the selected ones. The search strategy retrieved 4558 records. Of these, 13 were read in full and 5 were included in the review. Most studies were of the cohort type (n= 4) and were carried out in the European region. A total of 875 pregnant women and 238 newborns were evaluated. Despite insufficient evidence to confirm that the diet changes the frequency of MN, the included studies found possible effects on the consumption of fried red meat and processed meats and the adequate consumption of vegetables and polyunsaturated fats. Future research is needed so that we can understand the effects of diet on genetic stability and have evidence to help plan public policies on food and nutrition or reinforce protective dietary patterns for this and future generations.O efeito da dieta no nível genético materno e infantil tem sido registrado na literatura. Danos ao DNA associados à dieta, como a presença de micronúcleos (MN), podem estar relacionados a um risco aumentado de desenvolver doenças crônicas, como o câncer. Há uma preocupação particular com esses danos durante a gravidez, pois podem afetar o recém-nascido (RN). Assim, esta revisão pretende resumir as evidências primárias do impacto da dieta na frequência de MN na população materno-infantil. Esta revisão foi registrada no International Prospective Register of Systematic Reviews (PROSPERO) sob número de registro: CRD42022302401. Para a elaboração, foram consideradas as diretrizes de Itens de Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses Protocol (PRISMA-P). Foram utilizadas as bases de dados PubMed, Embase, Web of Science, Scopus, Science direct para pesquisar estudos observacionais. O Google acadêmico e a busca manual foram necessários para realizar a pesquisa em “literatura cinzenta”. Os critérios de inclusão foram estudos observacionais que avaliaram a dieta consumida por gestantes (sem restrição de idade cronológica e gestacional) utilizando um questionário de frequência de consumo alimentar (QFA) e investigaram a frequência de MN nessas mulheres e em seus recém-nascidos. Não foram aplicadas restrições quanto ao ano de publicação e idioma. A análise e extração de dados foi realizada por três revisores de forma independente. A qualidade metodológica dos estudos foi avaliada com a Escala de Newcastle-Otawa (NOS). Foi verificado a co-ocorrência dos termos incluídos nos artigos e foi realizado uma síntese para os principais achados dos selecionados. A estratégia de busca recuperou 4558 registros. Destes, 13 foram lidos na integra e 5 foram incluídos na revisão. A maioria dos estudos foram do tipo coorte (n= 4) e foram realizados na região europeia. Foram avaliadas no total, 875 gestantes e 238 recém-nascidos. Apesar de evidências insuficientes para constatar que a dieta altera a frequência de MN, os estudos incluídos encontraram possíveis efeitos diante do consumo de carne vermelha frita e carnes processadas e o consumo adequado de vegetais e gorduras polinsaturadas. Pesquisas futuras são necessárias para que possamos entender a os efeitos da dieta sob a estabilidade genética e dispor de evidências que auxiliem no planejamento de políticas públicas em alimentação e nutrição ou reforcem padrões dietéticos protetivos para esta e as próximas gerações.