bachelorThesis
Perfil de crianças com microcefalia relacionada à síndrome congênita do vírus Zika: um olhar social, clínico e nutricional
Profile of children with microcephaly related to congenital Zika virus syndrome: a social, clinical and nutritional perspective
Registro en:
SILVA, Isabella Advíncula Campos. Perfil de crianças com microcefalia relacionada à síndrome congênita do vírus Zika: um olhar social, clínico e nutricional. 2022. 19f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Departamento de Nutrição, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.
Autor
Silva, Isabella Advíncula Campos
Resumen
Objetivo: Traçar o perfil social, clínico e nutricional das crianças acometidas pela Síndrome Congênita do vírus Zika (SCZ) no RN. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte, em que foram incluídas crianças com diagnóstico de microcefalia associada à SCZ, atendidas entre os anos de 2020 e 2022 em ambulatório nutricional de um hospital universitário. Foram coletadas informações acerca da renda familiar, local de moradia, número de residentes e de pessoas economicamente ativas, história clínica desde o nascimento, acompanhamento em saúde, utilização de medicamentos e suplementos, práticas alimentares desde o nascimento, abrangendo o tempo de aleitamento materno exclusivo e total, introdução alimentar e a alimentação atual, obtida por recordatório 24 horas. Para fazer classificar o perfil antropométrico, foram utilizadas informações de peso, estatura e IMC das crianças. Resultados: A população estudada foi composta por 38 pacientes, com distribuição igual entre os sexos. A maioria das famílias possuía renda mensal per capita de até meio salário-mínimo (71,1%) e recebiam auxílio do governo (89,5%). Além da microcefalia, 50% das crianças possuíam outro diagnóstico de doença neurológica. Foi constatada a presença de disfagia em 42,1% dos pacientes, e refluxo em 28,9%. Cerca de metade das crianças não foi amamentada exclusivamente até o 6º mês de vida, e houve baixa variedade de grupos alimentares na introdução alimentar. Verificou-se também presença de bebidas açucaradas (71,1%), ultraprocessados (89,5%) nas práticas alimentares dos participantes. A população estudada apresenta peso, estatura e índice da massa corporal (IMC) para a idade inadequado (65,8%. 44,8% e 69,0%, respectivamente). Conclusão: Os achados sugerem um perfil familiar socioeconomicamente vulnerável e as crianças apresentam considerável comprometimento clínico, com doenças secundárias associadas, polimedicação e presença de sinais e sintomas de importância nutricional. Além disso, a população também apresenta um expressivo déficit no estado nutricional, demonstrado pelos índices de P/I, E/I e IMC/I, e práticas alimentares inadequadas em relação ao que é preconizado para a faixa etária. Objetivo: Traçar o perfil social, clínico e nutricional das crianças acometidas pela Síndrome Congênita do vírus Zika (SCZ) no RN. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte, em que foram incluídas crianças com diagnóstico de microcefalia associada à SCZ, atendidas entre os anos de 2020 e 2022 em ambulatório nutricional de um hospital universitário. Foram coletadas informações acerca da renda familiar, local de moradia, número de residentes e de pessoas economicamente ativas, história clínica desde o nascimento, acompanhamento em saúde, utilização de medicamentos e suplementos, práticas alimentares desde o nascimento, abrangendo o tempo de aleitamento materno exclusivo e total, introdução alimentar e a alimentação atual, obtida por recordatório 24 horas. Para fazer classificar o perfil antropométrico, foram utilizadas informações de peso, estatura e IMC das crianças. Resultados: A população estudada foi composta por 38 pacientes, com distribuição igual entre os sexos. A maioria das famílias possuía renda mensal per capita de até meio salário-mínimo (71,1%) e recebiam auxílio do governo (89,5%). Além da microcefalia, 50% das crianças possuíam outro diagnóstico de doença neurológica. Foi constatada a presença de disfagia em 42,1% dos pacientes, e refluxo em 28,9%. Cerca de metade das crianças não foi amamentada exclusivamente até o 6º mês de vida, e houve baixa variedade de grupos alimentares na introdução alimentar. Verificou-se também presença de bebidas açucaradas (71,1%), ultraprocessados (89,5%) nas práticas alimentares dos participantes. A população estudada apresenta peso, estatura e índice da massa corporal (IMC) para a idade inadequado (65,8%. 44,8% e 69,0%, respectivamente). Conclusão: Os achados sugerem um perfil familiar socioeconomicamente vulnerável e as crianças apresentam considerável comprometimento clínico, com doenças secundárias associadas, polimedicação e presença de sinais e sintomas de importância nutricional. Além disso, a população também apresenta um expressivo déficit no estado nutricional, demonstrado pelos índices de P/I, E/I e IMC/I, e práticas alimentares inadequadas em relação ao que é preconizado para a faixa etária.