The atrophy process of the mandible is characterized by the progressive loss of alveolar and basal cortical bone, the continuous bone loss modifies biomechanics of the mandible and makes the mandibular bone more susceptible to fractures. The objective of this work is to study a series of three cases of fractures in atrophhic mandibles, treated by means of open reduction, rigid fixation and primary bone graft. In the first case, a male patient, 62 years old, victim of a fall from his own height and evolving with fractures in the regions of the parasymphysis and left mandibular ramus. The treatment applied was based on the adaptation of 2.0mm locking system plate in the parasymphysis fracture and an X plate in the angle. The second case, a male patient, 66 years old, victim of car accident, envolving with fractures in the middle and lower thirds. In the mandible, the patient presented a bilateral mandibular body fracture of the “bucket handle” type, which was treated using rigid fixation and 2.0mm system plates, with subsequent failure and requiring a second surgical procedure, where faixation was performed with reconstruction plates. Of the 2.4mm locking system and autogenous bone graft. In the third case, a male patient, 47 years old, victim of a motorcycle accident, envolving with fractures in the three facial thirds, in the mandible, affecting the symphysis region. The approach chosen was rigid fixation in two points, through a 2.0mm locking system plate in the alveolar region and another 2.0 plate in the mandibular edge. I is concluded that the use of reconstuction plates for thhe treatment of atrophic mandibles is the most effective approach and that the use of primary bone graft depends on the patient’s condition and the factores inherent to the fractures.O processo de atrofia da mandíbula é caracterizado pela progressiva perda de cortical óssea alveolar e basal, a contínua perda óssea modifica a biomecânica da mandíbula e torna o osso mandibular mais susceptível a fraturas. O objetivo deste trabalho é estudar uma série de três casos de fraturas em mandíbulas atróficas, tratados por intermédio de redução aberta, fixação rígida e enxerto ósseo primário. No primeiro caso, paciente do sexo masculino, 62 anos de idade, vítima de queda em própria altura e evoluindo com fraturas nas regiões de parassínfise e ramo mandibular esquerdo. O tratamento aplicado baseou-se na adaptação de uma placa do sistema 2.0mm locking na fratura de parassínfise e uma placa em X no ângulo. O segundo caso, paciente do sexo masculino, 66 anos, vitima de acidente automobilístico, evoluindo com fraturas em terço médio e inferior. Na mandíbula, paciente apresentou fratura de corpo mandibular bilateral do tipo “alça de balde”, sendo tratada mediante utilização de fixação rígida e placas do sistema 2.0mm, ocorrendo posterior insucesso e necessitando de segundo tempo cirúrgico, onde foi realizada fixação com placas de reconstrução do sistema 2.4mm locking e enxerto ósseo autógeno. No terceiro caso, paciente do sexo masculino, 47 anos, vítima de acidente motociclístico, evoluindo com fraturas nos três terços faciais, na mandíbula, acometendo a região de sínfise. A abordagem escolhida foi a fixação rígida em dois pontos, por intermédio de uma placa do sistema 2.0mm locking na região alveolar e outra placa 2.0 na borda mandibular. Conclui-se que o uso das placas de reconstrução para o tratamento das mandíbulas atróficas é a abordagem mais eficaz e que a utilização do enxerto ósseo primário depende da condição do paciente e dos fatores inerentes às fraturas.