The cosmetics market is experiencing significant growth, driven by the demand for organic products. This has led companies to increasingly focus on the quality of their products. In this regard, the production of cosmetics and their ingredients must adhere to updated Good Manufacturing Practices, as described in RDC 48/2013 by ANVISA, the regulatory body for health surveillance in Brazil. In the case of vegetable oils used as cosmetic inputs, it is essential to subject them to adequate quality control, including physical and physicochemical analyses. These analyses encompass the determination of density, refractive index, acidity index, peroxide index, iodine index, and saponification index. The objective of this study was to evaluate the quality control data of these inputs, specifically vegetable oils, and propose solutions to optimize the production and storage process based on approval and rejection rates. To achieve this, data provided by Plantus, a cosmetic input manufacturing industry, regarding quality control in the year 2022, were used. The results obtained revealed that the majority of rejections were related to non-compliance with peroxide, acidity, and iodine indexes, indicating issues with the quality status of these products. Additionally, possible alterations in the identity/purity of the oils were also identified. Based on this information, it can be concluded that several factors may have contributed to the rejection rates of vegetable oils, with a particular focus on the production and storage processes.O mercado de cosméticos está experimentando um crescimento significativo, impulsionado pela demanda por produtos orgânicos. Isso levou as empresas a se preocuparem cada vez mais com a qualidade de seus produtos. Nesse sentido, a produção de cosméticos e seus ingredientes devem seguir as normas atualizadas das Boas Práticas de Fabricação, descritas na RDC 48/2013 pela ANVISA, o órgão regulador de vigilância sanitária no Brasil. No caso dos óleos vegetais utilizados como insumos cosméticos, é essencial submetê-los a um controle de qualidade adequado, incluindo análises físicas e físico-químicas. Essas análises abrangem a determinação de densidade, índice de refração, índice de acidez, índice de peróxidos, índice de iodo e índice de saponificação. O objetivo deste trabalho foi avaliar os dados de controle de qualidade desses insumos, especificamente os óleos vegetais, e propor soluções para otimizar o processo de produção e armazenamento com base nas taxas de aprovação e reprovação. Para isso, foram utilizados dados fornecidos pela empresa Plantus, uma indústria produtora de insumos cosméticos, referentes ao controle de qualidade no ano de 2022. Os resultados obtidos revelaram que a maioria das reprovações estava relacionada à não conformidade com os índices de peróxido, acidez e iodo, indicando problemas no estado de qualidade desses produtos. Além disso, também foram identificadas possíveis alterações na identidade/pureza dos óleos. Com base nas informações, pode-se concluir que alguns fatores podem ter contribuído para as taxas de reprovação dos óleos vegetais, com destaque para os processos de produção e armazenamento.