The advent of the Covid-19 pandemic printed new work rhythms that caused an overload among health workers, especially for those who work in the urgency and emergency network. This fact placed the health professionals in challenging conditions, with physical and mental exhaustion, increasing the risk of psychological suffering and evidencing the vulnerability of these professionals. The study aimed to investigate the impacts of the Pandemic on work and the conditions that may be associated with the illness of workers in the Urgency and Emergency Service, whether due to physical or psychological problems. This is an integrative literature review, in which the following databases were used: Medline, Scielo, Scopus, Lilacs and Web of Science. From the definition of the descriptors and the elaboration of the research strategies, a database was created in the Mendeley reference manager, with the articles obtained in the consulted bases. Initially, a universe of 1,021 articles was constituted, which were analyzed based on the inclusion and exclusion criteria, proceeding to the reading of titles and abstracts. From this universe, 18 articles remained (N - 18) to form the final bank of articles to be read in full. The analysis had two stages: in the first, a table was built with the main characteristics and thematic approaches of the articles studied and in the second, a qualitative analysis of content was carried out, from the definition of large thematic blocks treated. Among the main conclusions, it is highlighted that the pandemic externalized issues related to mental health and the psychological impact on health professionals, demonstrating significant prevalence of anxiety, depression, burnout, Post Traumatic Stress Disorder (TEPT) and sleep disorders. It was observed that belonging to the nursing category, being female, less time of professional practice or lack of professional experience, working conditions, as well as fear of contamination and transmission, were the factors most associated with mental disorders, in their different intensities. It is noteworthy that these findings are relevant at the management level of urgency and emergency services, which have as a challenge the development of actions aimed at promoting health at work and reducing the factors that cause illness.O advento da pandemia da Covid-19 imprimiu novos ritmos de trabalho que ocasionou sobrecarga entre os trabalhadores e trabalhadoras da saúde, em especial, para aquele/a(s) que trabalham na rede de urgência e emergência. Tal fato colocou o/a(s) profissionais de saúde em condições desafiadoras, com desgaste físico e mental, potencializando o risco de sofrimento psíquico e evidenciando a vulnerabilidade desses profissionais. O estudo teve por objetivo investigar os impactos da Pandemia no trabalho e as condições que podem estar associadas ao adoecimento dos trabalhadores e trabalhadoras do Serviço de Urgência e Emergência, sejam por problemas de ordem física ou psicológica. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, na qual foram utilizadas as seguintes bases de dados: Medline, Scielo, Scopus, Lilacs e Web of Science. A partir da definição dos descritores e da elaboração das estratégias de pesquisa foi constituído um banco de dados no gerenciador de referências Mendeley, com os artigos obtidos nas bases consultadas. Inicialmente, constituiu-se um universo de 1.021 artigos que foram analisados com base nos critérios de inclusão e de exclusão, procedendo-se à leitura de títulos e resumos. Deste universo, ficaram, então, 18 artigos (N - 18) para formar o banco final de artigos a serem lidos na íntegra. A análise contou com duas etapas: na primeira, foi construída uma tabela com as principais características e abordagens temáticas dos artigos trabalhados e na segunda, procedeu-se à análise qualitativa de conteúdo, a partir da definição de grandes blocos temáticos tratados. Dentre as principais conclusões destacam-se que a pandemia exteriorizou questões relativas à saúde mental e o impacto psicológico nos profissionais de saúde, demonstrando significativas prevalências de ansiedade, depressão, burnout, Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT) e transtornos de sono. Observou-se que pertencer a categoria de enfermagem, ser sexo feminino, menor tempo de exercício profissional ou inexistência de experiência profissional, condições desfavoráveis de trabalho, bem como medo de contaminação e transmissão, foram os fatores mais associados aos transtornos mentais, em suas distintas intensidades. Ressalta-se que esses achados são relevantes a nível de gestão dos serviços de urgência e emergência, os quais têm como desafio a elaboração de ações estratégicas que visem promover o cuidado em saúde no trabalho e a diminuição de fatores causadores dos adoecimentos.