bachelorThesis
Fadiga e sintomas vocais em teleoperadores
Fatigue and vocal symptoms in teleoperators
Registro en:
SILVA, Anayza Priscila Lourenço da. Fadiga e sintomas vocais em teleoperadores. 2022. 35f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fonoaudiologia), Departamento de Fonoaudiologia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2022.
Autor
Silva, Anayza Priscila Lourenço da
Resumen
Objective: to compare and investigate the relationship between fatigue and vocal symptoms self-reported by teleoperators. Methods: the study included 35 teleoperators, 18 men and 17 women, with good self-reported general health, who had worked in the active or receptive style in call center services for at least six months, which formed the study group (SG). Thirty-five individuals, with good self-reported general health and not voice professionals, paired to the GE, were also invited to make up the control group (CG). All of them answered the Vocal Fatigue Index - VFI protocol and the Vocal Symptoms Scale (VSS). For comparison between the groups the Mann-Whitney test was used and for correlation between the protocols the Spearman Correlation test was used (p<0.05). Results: Comparing the groups, a significant difference was observed only for the group of non-voice professional women, in which they presented a higher score of the emotional subscale of the ESV (p=0.013). As far as correlations are concerned, positive correlations were observed with moderate to strong strength between several subscales of the VES and the factors of the VFI, for both groups, study and control. Conclusion: non-voice professional women have higher scores on the emotional subscale of the VES when compared to teleoperators. Moreover, vocal symptoms relate positively with vocal fatigue symptoms in men and women, regardless of professional use. Objetivo: comparar e investigar a relação entre fadiga e sintomas vocais autorreferidos por teleoperadores. Métodos: Participaram do estudo 35 teleoperadores, sendo 18 homens e 17 mulheres, com boa saúde geral autorreferida, que atuavam no estilo ativo ou receptivo no teleatendimento há pelo menos seis meses, os quais formaram o grupo de estudo (GE). Também foram convidados 35 indivíduos, com boa saúde geral autorreferida e não profissionais da voz, pareados ao GE, para compor o grupo controle (GC). Todos responderam ao protocolo de Índice de Fadiga Vocal – IFV e à Escala de Sintomas Vocais (ESV). Para comparação entre os grupos utilizou-se o teste Mann-Whitney e para correlação entre os protocolos foi utilizado o teste de Correlação de Spearman (p<0,05). Resultados: Comparando-se os grupos, observou-se diferença significativa apenas para o grupo das mulheres não profissionais da voz, que apresentaram maior escore da subescala emocional da ESV (p=0,013). Foram observadas correlações positivas e com força de moderada a forte entre diversas subescalas da ESV com os fatores do IFV, para ambos os grupos, estudo e controle. Conclusão: mulheres não profissionais da voz apresentam escores maiores quanto à subescala emocional da ESV quando comparadas as mulheres teleoperadoras. Além disso, sintomas vocais se relacionam positivamente com sintomas de fadiga vocal em homens e mulheres, independente do uso profissional.