Purpose: To verify the immediate effects of phonation in a flexible resonance tube on cepstral acoustic measures and on vocal self-perception in the elderly. Methods: This was a clinical, quasi-experimental study, before and after intervention, approved by the CEP. Twenty elderly subjects with no vocal complaints, over 60 years of age participated. The voice recording was performed in an acoustically treated room, starting with the sustained vowel /a/, and counting numbers. The samples were edited for extraction of the PPCs and LTAS measures, L1-L0 and Alpha Ratio, from the Praat program version 6.0.43. The elderly answered a self-evaluation about the sensations after the exercise; during the performance, the elderly were asked to hold a 510ml bottle and blow a sound, similar to the vowel sound /u/, in usual pitch and loudness. Data analysis was from the t pareado and Chi-square tests (p<0.05). Results: There were no differences in the analysis of acoustic measurements and sensations after vocal exercise. However, there were positive reports about the effects of sound exercise on self-evaluation. Conclusion: Phonation with the flexible resonance tube immersed two centimeters in water did not promote immediate changes in acoustic cepstral measures and vocal self-perception. Studies are needed to evaluate the effects of this exercise on elderly and presbyphonic patients in order to establish better methods for speech therapy intervention.Objetivo: Verificar os efeitos imediatos da fonação em tubo de ressonância flexível nas medidas acústicas cepstrais e na autopercepção vocal de idosos. Métodos: Estudo clínico, quase-experimental, antes e após intervenção, aprovado pelo CEP. Participaram 20 idosos sem queixas vocais, acima de 60 anos. A gravação da voz foi realizada em sala acusticamente tratada, a partir da vogal sustentada /a/, e contagem de números. As amostras foram editadas para extração das medidas PPCs e LTAS, L1-L0 e Relação Alfa, a partir do programa Praat versão 6.0.43. Os idosos responderam a uma autoavaliação sobre as sensações após o exercício, na execução, foi solicitado que o idoso segurasse uma garrafa de 510ml e emitisse um sopro sonorizado, semelhante ao som da vogal /u/, em pitch e loudness habituais. A análise dos dados se deu a partir dos testes t-pareado e Qui-Quadrado (p<0,05). Resultados: Não houveram diferenças na análise das medidas acústicas e nas sensações pós exercício vocal. Porém, constatou se na autoavaliação, relatos positivos acerca dos efeitos do exercício de sopro sonorizado. Conclusão: A fonação com o tubo de ressonância flexível imerso a dois centímetros na água não promoveu mudanças imediatas nas medidas acústicas cepstrais e na autopercepção vocal. É necessário estudos que avaliem os efeitos desse exercício em idosos e presbifônicos a fim de estabelecer melhores métodos na intervenção fonoaudiológica.