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Quais fatores interferem no desempenho de pré-escolares no subteste de linguagem da Bayley-III?
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Autor
Assenço, Ana Manhani Cáceres
Lima, Antonio Marcos Oliveira de
Resumen
Purpose: to verify if the performance of pre-school children born prematurely and at term in the Bayley-III language subtest differs and to identify whether variables gestational age, birth weight, socioeconomic level, and maternal education are determinant in the outcome of language development. Methods: Descriptive cross-sectional case-control study in which 36 pre-school children born prematurely and 27 born at term were evaluated concerning language development by the Bayley III subtest. Preschoolers between 18 and 36 months of chronological age were considered; with no syndromes or genetic, sensory, neurological, auditory, or visual impairments; and had not previously undergone speech therapy. Mann-Whitney, Fisher's Exact, and binary logistic regression tests were used for statistical analysis. Results: the groups' performance did not differ either by the composite score (p = .701) or by the classification based on the percentile (p = .225). Gestational age, birth weight, and socioeconomic status did not influence the outcome of language development. However, maternal education was significant (p = .014) in the binary logistic regression model, suggesting that the mother having studied until basic education increases the chance of having a child underperforming in the Bayley III language subtest 6.31 times. Conclusion: there was no difference between the groups in the Bayley-III language subtest and only maternal education influenced the outcome of language development. Objetivo: verificar se o desempenho de pré-escolares nascidos prematuros e a termo no subteste de linguagem da Bayley-III difere e identificar se as variáveis idade gestacional, peso ao nascer, nível socioeconômico e escolaridade materna são determinantes no desfecho de desenvolvimento de linguagem.
Método: estudo transversal descritivo caso controle em que 36 pré-escolares nascidos prematuros e 27 nascidos a termo foram avaliados em relação ao desenvolvimento de linguagem pelo subteste da Bayley III. Foram considerados pré-escolares entre 18 e 36 meses de idade cronológica; com ausência de síndromes ou alterações genéticas, sensoriais, neurológicas, auditivas ou visuais; e que não tinham realizado terapia fonoaudiológica previamente. Os testes de Mann-Whitney, Exato de Fisher e regressão logística binária foram utilizados para análise estatística. Resultados: o desempenho dos grupos não diferiu seja pela pontuação composta (p=0,701) ou pela classificação baseada no percentil (p=0,225). A idade gestacional, o peso ao nascimento e o nível socioeconômico não influenciaram no desfecho do desenvolvimento de linguagem. No entanto, a escolaridade materna foi significativa (p=0,014) no modelo de regressão logística binária, sugerindo que a mãe ter estudado até a educação básica aumenta a chance de ter um filho com desempenho abaixo do esperado no subteste de linguagem da Bayley III em 6,31 vezes. Conclusão:
não houve diferença entre os grupos no subteste de linguagem da Bayley-III e apenas a escolaridade materna influenciou no desfecho do desenvolvimento de linguagem.